A determinação veio da juíza Bruce Howe Hendricks, que vetou qualquer possibilidade de demonstração religiosa na programação
As cerimônias de formatura de um distrito escolar da Carolina do Sul, nos EUA, não vai mais poder apresentar orações e nem músicas religiosas. A determinação veio da juíza federal Bruce Howe Hendricks, que foi nomeada para o cargo pelo então presidente Barack Obama
“O distrito não incluirá uma oração, seja chamada de oração, bênção, invocação, leitura inspiradora ou de outra forma, como parte do programa oficial para uma cerimônia de formatura. O distrito também não deve incluir nenhuma execução de música, obviamente religiosa, como parte do programa oficial para uma cerimônia de formatura”, escreveu a juíza na última quinta (18).
A juíza também determinou que “se as autoridades escolares revisarem ou editarem as observações de um aluno participante da cerimônia de formatura, os funcionários da escola deverão garantir que as observações do aluno não incluam a oração”.
Embates
Os pais dos alunos não aceitaram muito bem as decisões da corte e isso tem gerado alguns impasses entre os pais contra e a favor de manifestações de fé.
Em 2013, a American Humanist Association (AHA) recebeu reclamações de alguns pais, pois a Escola Elementar de
Mountain View realizou uma cerimonia de formatura em uma capela católica. Dois alunos também teriam feito orações durante a cerimonia.
Com isso, a AHA, enviou um a exigência a escola para que as festividades fossem realizadas em locais que não possuam nenhum tipo de alusão a qualquer religião e proibiu que os estudante fizessem orações durante a cerimonia.
Em 2015, a juíza Hendricks decidiu a favor da nova forma de cerimônia, mas não proibiu que os alunos orassem durante os eventos, desde que isso fosse feito espontaneamente.
“O fato de que o distrito escolheu realizar a cerimônia (que incluiu orações cristãs endossadas pela escola) em um local de culto claramente cristão na presença de iconografia religiosa, incluindo, entre outras coisas, uma cruz no pódio e oito vitrais retratando imagens cristãs, apenas criou uma probabilidade de que os observadores percebessem o distrito como endossando um conjunto particular de crenças religiosas”, afirmou a juíza.
*Com informações de Christian News
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