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quinta-feira, 28 março 2024

Inquérito investiga professora evangélica suspeita de homofobia

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Foto: Reprodução

A professora Rumanelly Mendes dos Reis está sendo investigada em João Pessoa (PB), após denúncia da OAB-PB, de que teria dito em live que homossexualidade é pecado

A professora evangélica Rumanelly Mendes dos Reis, da Paraíba, está sendo investigada após dizer que a homossexualidade é “pecado” em uma transmissão em sua conta no Instagram realizada por ela no dia 1º de julho.

A investigação contra a professora, foi aberta na Delegacia Especializada contra Crimes Homofóbicos e Intolerância Religiosa da Polícia Civil da Paraíba, após denúncia protocolada pela Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB).

Lourdes Rumanelly é bióloga, teóloga, e atua como professora em escolas de João Pessoa (PB). Ela vinha discutindo questões biológicas sob a ótica cristã em uma série de lives, quando falou sobre a homossexualidade e transsexualidade.

Na ocasião, Rumanelly se referiu às “práticas ditas não reprodutivas” por termos diversos como “perversão”, “abominação” e “pecado”. O vídeo foi compartilhado por centenas de pessoas. Ela chegou a citar um trecho da Bíblia para justificar sua explicação em Romanos 1:25-27.

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“Trocaram a verdade de Deus pela mentira […] por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros […]”.

Outro lado

Rumanelly, que também se apresenta como “Especialista em Hermenêutica do Novo Testamento pelo Instituto Bíblico Betel Brasileiro” emitiu uma nota na semana passada. Ela afirma que as lives foram uma iniciativa não extensiva às escolas onde ensina. Que o objetivo da transmissão foi de demonstrar que existe diálogo entre fé e ciência.

Ela declarou também que o intuito era “expor o que as ciências naturais dizem acerca da constituição do sexo do indivíduo, endossando o que a Bíblia também relata sobre o tema” e ponderou que não tinha a intenção de desrespeitar “os membros da comunidade LGBTQI+”. O delegado responsável pelo caso tem até 30 dias para concluir o inquérito.

veja o vídeo com a fala da professora

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