back to top
22.9 C
Vitória
domingo, 20 DE abril DE 2025

Professora cristã é demitida após expor visão bíblica sobre pecado

kid raising his hand in classroom

Caso no Reino Unido gera debate sobre liberdade religiosa e conduta profissional em sala de aula

Por Patrícia Esteves

Uma professora cristã perdeu uma ação judicial após ser demitida por ensinar aos alunos sua visão bíblica sobre pecado e identidade de gênero. O caso reacendeu discussões sobre liberdade religiosa e os limites da expressão de fé em ambientes escolares. A professora Glawdys Leger, de 44 anos, lecionava línguas modernas na Bishop Justus Church of England School, no Reino Unido. Durante uma aula de estudos religiosos para o sétimo ano, ela foi solicitada a abordar temas sobre direitos humanos e diversidade.

A professora então explicou suas crenças cristãs, afirmando que se identificar como LGBT era um pecado e que “Deus deveria estar antes dos LGBTQ+”. Segundo documentos judiciais, ela também disse que “as pessoas sempre serão vistas por Deus como tendo seu gênero de nascimento” e que pessoas transgênero seriam “simplesmente confusas”.

- Publicidade -

Após esses comentários, uma aluna relatou o ocorrido à mãe, que considerou as falas “muito angustiantes” e formalizou uma reclamação à escola. Pouco tempo depois, Leger foi suspensa e demitida.

O caso foi levado ao Tribunal Superior do Reino Unido, onde a juíza Beverly Lang rejeitou o recurso da professora Leger. Em sua decisão, a juíza afirmou que as sanções aplicadas foram “justificáveis e proporcionais” à conduta profissional da professora. Ela destacou que, embora as palavras de Leger “não respeitassem o direito dos outros”, não foram motivadas por “falta de tolerância” nem tinham a intenção de ferir ou causar sofrimento deliberado.

O Christian Legal Centre (CLC), organização que defendeu Leger, apontou que a professora apenas expressou suas convicções cristãs e afirmou que o conteúdo do currículo era “extremo sobre identidade de gênero”, abordando identidades de gênero como pansexual, assexual, intersexo e transgênero. Andrea Williams, diretora executiva do CLC, afirmou que Leger “se importava profundamente com as crianças sob seus cuidados e queria ensiná-las sobre a tolerância e a esperança encontradas na fé cristã”. 

O caso levanta questionamentos importantes sobre como cristãos podem compartilhar suas crenças em ambientes cada vez mais diversos e sensíveis. Para pais e educadores cristãos, esse episódio destaca a importância do preparo ao abordar questões sociais e culturais. O apóstolo Paulo instrui que as palavras devem ser “sempre agradáveis, temperadas com sal” (Colossenses 4:6), evidenciando que é possível testemunhar a fé com amor e sabedoria. Com informações de Christian Post

Receba notícias no seu WhatsApp

Receba as novidades no seu e-mail

Acompanhe nosso canal no Google news

- Publicidade -

Matérias relacionadas

Publicidade

Comunhão Digital

Publicidade

Fique por dentro

RÁDIO COMUNHÃO

VIDA E FAMÍLIA

- Publicidade -