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quinta-feira, 28 março 2024

Com atraso na entrega de insumos da China, produção de vacinas será atrasada, diz Butantan

Vacinas Brasil
Foto: Divulgação

De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, com a suspensão da produção de vacinas, a programação de entregas dos imunizantes ao Ministério da Saúde sofrerá um atraso em maio

Por Matheus de Souza (AE)

O governo do Estado de São Paulo entregou nesta sexta-feira (14) novo lote de 1,1 milhão de doses da Coronavac para o Ministério da Saúde, totalizando a entrega de 47,212 milhões de doses da vacina disponibilizadas à pasta. Como havia informado o governador João Doria (PSDB), com esta entrega, o governo do Estado de São Paulo zera o estoque de insumos disponíveis no Instituto, e suspende completamente a produção da vacina contra a por falta de matéria-prima. Outros estados também contam com a Cononavac para continuar o calendário de vacinação.

Doria voltou a ressaltar que o atraso no recebimento dos insumos é devido a “entraves diplomáticos” causado pelas declarações “desastrosas” feitas pelo governo federal contra a China. Segundo o governador, os 10 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) que o País espera receber do governo chinês seriam suficientes para produção de mais 18 milhões de doses da Coronavac.

De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, com a suspensão da produção de vacinas, a programação de entregas dos imunizantes ao Ministério da Saúde sofrerá um atraso em maio, que poderá ser recuperado em junho, a depender da liberação dos insumos.

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Covas também afirmou que conversou com autoridades chinesas que declararam que ainda não houve a liberação do IFA, mas, que com a notícia de que Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receberá um novo lote da matéria-prima no dia 22 de maio, ele espera receber uma boa notícia com relação ao tema nos próximos dias.

Apelo

Doria também fez um apelo às autoridades chinesas para a liberação do IFA, afirmando que “os brasileiros não pensam como o presidente da república do Brasil”. A fala foi reforçada pela coordenadora geral do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula, que disse ser necessário que o governo brasileiro “de fato, tome uma atitude” para destravar a liberação dos insumos.

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