Luto, descobertas, angústias e alegrias embalam “O horizonte mora em um dia cinza”, publicado pela Mundo Cristão
Por Victor Rodrigues
Após superar situações difíceis, como perda do pai e pressões acadêmicas, a escritora Tatielle Katluryn decidiu usar suas experiências para escrever um livro. Assim surgiu a obra “O horizonte mora em um dia cinza”, primeiro k-drama cristão publicado no Brasil pela Editora Mundo Cristão.
Na obra, a autora apresenta dois jovens: a brasileira Ayla Vasconcellos e o coreano Joon Hyuk. A princípio, o que os une é a paixão pela culinária da Coreia do Sul.
Depois do falecimento do pai, Ayla está em um processo de permitir que as feridas se tornem cicatrizes. Em um dia nublado, enquanto caminhava apressadamente para evitar um resfriado antes de uma apresentação importante, Ayla se choca com um rapaz que lhe oferece um guarda-chuva. Um tempo depois, eles se esbarram novamente, e os óculos da garota acaba quebrado.
O rapaz comenta que se chama Joon Hyuk. E Ayla se recorda o que não havia percebido antes por conta da miopia: ele é a mesma pessoa que havia sido gentil com ela na mesma aula que frequentavam. Relembrar aquele primeiro dia de aula deixou Ayla Vasconcellos menos receosa a respeito do rapaz.
“Nesse percurso entre a sala de aula e a saída do prédio, após ter congelado na apresentação teórica que antecedia uma prova prática, ela milagrosamente o deixou passar o cartão magnético na catraca, dando passagem para ambos. Já do lado de fora do Haru Building, a menina respirou fundo ao sentir o ar da primavera”. (O horizonte mora em um dia cinza, pg. 53).
Além do luto, a autora aborda de forma delicada questões sobre ansiedade e bullying. Essas dificuldades formam um arco para redenção e compreensão divina das dores humanas. Tatielle transmite a mensagem de que há sempre um canal aberto com Deus e destaca a importância de buscar apoio profissional para cuidar da saúde mental.
Leia um trecho da obra!