Igrejas se mobilizam para combater a disseminação do coronavírus. A Convenção Batista do Estado do (ES), adotou algumas medidas de precaução durante os cultos
As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada. Entretanto, ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.
Ao longo do país, diversas comunidades de fé tem se despertado para a prevenção. Entre elas, a Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC). Segundo o pastor presidente, Silas Malafaia, é importante que os membros evitem abraços, beijos e apertos de mão.
De acordo com o Diretor Executivo da convenção Batista do Espírito Santo, pastor Diego Bravim, não há uma regulamentação quanto ao distanciamento da comunhão. Entretanto, segundo o diretor há uma orientação específica para todas as igrejas do estado.
“A nossa orientação é para que as pessoas possam higienizar as mãos na chegada e também na saída, e que após se cumprimentar também façam isso. E que as nossas crianças em especial lavem as mãos com frequência em cada atividade”, afirma.
Além disso, Bravim deixou um alerta para todos os cristãos evangélicos do Brasil. “É importante porque o evangélico ele também é a sociedade, ele não está alheio ao mundo. Acho que é hora de compreendermos como igreja, que ela não pode viver alienada. Assim é hora de somar com os órgãos governamentais nesse momento e toda a medida de precaução para que não haja proliferação da doença”, completa.
Em conclusão, o pastor disse que um dos princípios do evangelho é a comunhão. “De forma nenhuma nós queremos perder a comunhão por causa disso”. Assim, até o momento não há restrição mais severa para momentos de ceia, em momentos de oração ou pequenos grupos. “Não deixem de vigiar”, conclui.
Transmissão
Como o coronavírus é transmitido? A disseminação acontece de pessoa para pessoa. Ou seja, a contaminação ocorre por gotículas respiratórias ou contato. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (1 metro) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.
De acordo com o Ministério da Saúde a transmissão pode ocorrer pelo ar ou contato pessoal. Entre elas: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro;contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção. A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas. Além disso, pode ocorrer sem sintomas.
Prevenção
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização; se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool; lavar as mãos antes de tocar nos olhos, nariz e boca.
Assim também, evitar contato próximo com pessoas doentes; ficar em casa quando estiver doente; Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo. Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
*Da redação, com informações do Ministério da Saúde