Mahmoud Abbas sugeriu que perseguição aos judeus europeus havia sido causada por sua própria conduta, e não por sua religião
Abbas condenou o antissemitismo e chamou o Holocausto de “maior crime hediondo da História”. “Se pessoas foram ofendidas por minha declaração, especialmente pessoas de fé judaica, eu peço desculpas a elas. Gostaria de assegurar a todos que não foi minha intenção fazê-lo, e de reiterar meu total respeito à religião judaica, assim como a outras religiões monoteístas”, declarou em um comunicado.
Nesta sexta, o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, rejeitou o pedido de desculpas de Abbas, escrevendo no Twitter: “Abu Mazen (Abbas) é um maldito negador do Holocausto, que escreveu um doutorado sobre a negação do Holocausto e mais tarde também um livro sobre a negação do Holocausto. É assim que ele deveria ser tratado. Suas desculpas não são aceitas”.
Reeleito
Abbas, de 82 anos, foi reeleito no último dia 4, à frente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), organização histórica reconhecida internacionalmente como representante dos palestinos dos territórios e da diáspora.