21.6 C
Vitória
sexta-feira, 19 abril 2024

“Precisamos repudiar a violência”, diz pastor Hernandes

A Justiça começou essa semana a julgar casos de violência contra a mulher. Balanço do Conselho Nacional de Justiça mostra que aumentou em 21% número de medidas de proteção às mulheres de 2016 para 2017.

A Justiça brasileira começou nesta segunda-feira (20) um mutirão para julgar casos de violência contra mulheres no país. A ação faz parte da 11ª Semana Justiça pela Paz em Casa, promovida há cinco anos.

Em todas as edições foram 140 mil audiências realizadas. Também foram definidas 127 mil sentenças e expedidas 65 mil medidas protetivas. Mas, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atualmente, tramitam mais de 1 milhão de processos relativos à violência doméstica na Justiça brasileira.

Justamente para tentar acelerar a conclusão desses casos, a campanha ocorre três vezes por ano. A primeira em março, em homenagem ao Dia da Mulher. A segunda em agosto, para marcar a promulgação da Lei Maria da Penha. E a terceira será em novembro, durante a semana internacional de combate à violência de gênero, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Os tribunais também organizam, ao longo da campanha, debates e exposições com delegados especializados, promotores e outros profissionais que atuam nas investigações desse tipo de violência.

- Continua após a publicidade -
Casos de Violência

Os casos de violência contra a mulher são assustadores. A violência choca, está nas ruas e dentro de casa. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, só em 2017, foram registrados 1.133 feminicídios no país, que é o assassinato cometido porque a vítima é mulher.

Um balanço do Conselho Nacional de Justiça mostra que aumentou em 21% a quantidade de medidas de proteção às mulheres de 2016 para 2017. Igrejas evangélicas tem desenvolvido ações para combater esse mal. Como a ONG Rio de Paz, da Igreja Presbiteriana da Barra, na capital carioca.

Mais do que protestar contra esse crime, o objetivo é lutar por medidas preventivas do governo. “Tão importante quanto combater o abuso contra a mulher é cobrar ações preventivas do poder público. A cada dia torna-se mais necessária a implementação de políticas de educação e proteção em comunidades de baixa renda, locais onde se encontram a maior parte das mulheres em estado de vulnerabilidade social”, destacou o pastor Antônio Costa.

O Ministério Luz Para o Caminho (LPC) lançou um vídeo de alerta sobre o assunto. “Como cristãos, não podemos e nem devemos ficar omissos à essa causa. Grande parte dessa violência acontece dentro de casa. Nós precisamos repudiar a violência e criar a cultura da paz, do diálogo, do respeito e da liberdade. A mulher precisa ser respeitada”, pastor Hernandes Dias Lopes, diretor da LPC.

Veja o vídeo de alerta


Leia mais

A dor disfarçada de submissão

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

- Publicidade -

Matérias relacionadas

Publicidade

Comunhão Digital

Publicidade

Fique por dentro

RÁDIO COMUNHÃO

VIDA E FAMÍLIA

- Publicidade -