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sábado, 20 abril 2024

Pré-candidatos à presidência falam em privatizar Petrobras, entenda!

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Segundo a Petrobras, essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

“A Petrobras teve papel importante para o País, mas é uma empresa atrasada”, disse Sérgio Moro

Por Davi Medeiros (Agência Estado)

O ex-juiz e pré-candidato à Presidência Sérgio Moro (Podemos) levantou na terça-feira, 1º, a possibilidade de privatizar a Petrobras e “todas as estatais”. Durante visita ao interior paulista, em São José do Rio Preto, o presidenciável classificou a petroleira como “atrasada” no setor de energia e defendeu a criação de um “ambiente favorável” para os negócios no País.

Moro argumentou que o resto do mundo caminha para priorizar a geração de energia limpa, como a solar, em detrimento da fóssil, vinda da exploração de petróleo. “A Petrobras teve papel importante para o País, mas é uma empresa atrasada, que ainda vive da exploração do petróleo, um combustível que o resto do mundo já não está mais usando”, disse.

Em entrevista em novembro, o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, responsável por elaborar o plano econômico no projeto de governo de Moro, afirmou considerar necessária a criação de condições para abrir a economia brasileira ao setor externo, mas fez uma ponderação sobre a quantidade de estatais que deveriam ser privatizadas. “É importante que se dê uma correta dimensão de qual é o tamanho do Estado na economia”, disse.

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O pré-candidato do Novo, Felipe d’Avila, afirmou recentemente que falta “visão de futuro” a quem propõe manter a petroleira sob domínio do Estado. “O mercado mundial caminha em direção a uma economia de baixo carbono. A escolha certa para o longo prazo é a privatização”, disse d’Avila nas redes sociais.

A declaração foi uma resposta ao pré-candidato Ciro Gomes (PDT), que pretende “reestatizar” a companhia e transferir 60% de seu capital de volta para a União. Felipe d’Avila rebateu e chamou a proposta de populista. “O populismo sempre oferece uma solução que não funciona, e de quebra ainda concentra poder”, afirmou o pré-candidato do Novo.

O postulante do PSDB ao Planalto, João Doria, também já revelou que pretende colocar a Petrobras à venda caso seja eleito. Em live com ex-presidentes no último domingo, 30, o tucano defendeu que a companhia seja desmembrada em “três ou quatro” empresas para torná-la mais competitiva.

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