Incêndio atingiu um dos alojamentos do centro de treinamento, no último dia 8, matando dez atletas de base do clube e ferindo outros três
A Justiça do Rio de Janeiro garantiu ao Clube de Regatas do Flamengo um prazo de cinco dias para se defender e impedir a interdição total do Centro de Treinamento do Ninho do Urubu e o arresto de R$ 57,55 milhões.
Os pedidos de interdição e de bloqueio dos bens foram feitos pelo Ministério Público Estadual e pela Defensoria Pública do Estado, no último dia 20.
Um incêndio atingiu um dos alojamentos do centro de treinamento, no último dia 8, matando dez atletas de base do clube e ferindo outros três. O Ministério Público e a Defensoria pediram a interdição até que as instalações estejam completamente seguras e regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros e prefeitura do Rio.
Já o arresto foi solicitado para que seja viabilizada a indenização dos familiares das vítimas, pedida pela Defensoria. O juiz Bruno Monteiro Rulière atendeu a um pedido do Flamengo para que o clube tenha o prazo para se defender.
Idenização
Nesta quinta-feira (21), familiares dos meninos vítimas do incêndio foram a uma audiência judicial com dirigentes do clube. Eles tentaram acordar uma indenização, mas o valor apresentado pelo Clube de Regatas não satisfez.
Os parentes são representados pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Os advogados criticaram a diretoria do time pela atitude. “A proposta de indenização apresentada pelo Flamengo foi novamente considerada aquém do minimamente razoável diante da enorme perda dos envolvidos”, comunicou o órgão.
*Com informações das agências
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