O documento será direcionado ao secretário-geral das Nações Unidas.
A guerra promovida pelo terrorismo deixou o Iraque e a Síria em situação de calamidade e as minorias religiosas foram as que mais sofreram. Milhares de cristãos foram expulsos de suas casas pelos soldados do Estado Islâmico, que também mataram pais de família e jovens, violentaram e sequestraram mulheres e escravizaram crianças.
Sabe-se que o Estado Islâmico não é a única fonte de perseguição dirigida aos cristãos daqueles países. Até antes do início da guerra do Iraque em 2003 e do início da guerra civil da Síria em 2011, os cristãos já sofriam.
Porém, atualmente, houve o aumento da violência, vinda tanto do governo como dos grupos extremistas. Segundo o Portas Abertas, a vida é sempre difícil em campos de refugiados, seja dentro ou fora do país. É num cenário de incertezas que o trabalho da Portas Abertas se torna necessário.
Diante de tudo isso, o ministério criou uma petição online para levar esperança às pessoas nesses países. “Esta petição é uma maneira prática de apoiar os cristãos na Síria e no Iraque neste momento de maior necessidade”, diz o comunicado da instituição.
A petição será direcionada ao secretário-geral das Nações Unidas fazendo três pedidos:
Garantir que a estrutura atual e futura da Síria e do Iraque promova e proteja os direitos de igualdade e inalienabilidade de todos os cidadãos de maneira completa, independentemente de raça, religião ou status.
Assegurar a dignidade e contínuo progresso das condições de vida de todos os cidadãos, em especial aos refugiados e deslocados internos que estão retornando aos seus países –fornecendo a eles moradia adequada, educação e emprego.
Identificar e equipar líderes e organizações cristãs para desempenhar um papel central na reconstrução das sociedades síria e iraquiana.