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sexta-feira, 29 março 2024

Portar literatura cristã agora é crime na China

Governo condenou cinco líderes cristãos a 7 anos de prisão, alegando que material é “ilegal”.

Cinco líderes cristãos da China foram sentenciados a sete anos de prisão na semana passada por comprar e vender literatura cristã, o que foi considerado “ilegal” pelas autoridades.

Na semana passada, um tribunal da província de Liaoning, condenou quatro mulheres e um homem pela posse de “livros devocionais oficialmente proibidos”. Os pastores Li Dongzhe e Piao Shunnan foram sentenciados a sete anos atrás das grades, Zhao Chunxia e Li Yuan pegaram cinco anos cada, enquanto Shi Jinyan recebeu uma sentença de três anos.

A denúncia está sendo feita pela Missão China Aid, que pede orações por eles. O processo se desenrolava desde junho do ano passado. Como todos os envolvidos são membros de igrejas registradas junto ao governo, parece mais um ato político, que visa amedrontar os cristãos do país que distribuem literatura cristã, incluindo Bíblias.

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A China Aid reitera que os julgamentos contra líderes cristãos são sempre políticos. Em um caso relacionado a essa nova onda de perseguição, o pastor Yang Hua, líder da igreja Huoshi, na província de Guizhou, foi condenado a dois anos e meio de prisão, acusado de espionagem.

De acordo com os advogados do pastor, seu cliente foi torturado na prisão. Eles já processaram alguns funcionários do governo envolvidos, mas nada foi feito pelas autoridades.

A defesa de Hua acredita que o pastor é inocente, pois não há provas contra ele e que esta é uma forma de intimidação contra líderes religiosos. “Mesmo um dia na prisão é demais para uma pessoa inocente”, reiterou o advogado Chen. “Só tenho uma coisa a dizer sobre isso: não é um julgamento: é perseguição”.

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