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terça-feira, 17 DE setembro DE 2024

Por que as pessoas mudam de religião?

A necessidade do encontro verdadeiro com Deus é um dos fatores que levam pessoas a mudar de religião.

Pastores e especialistas afirmam que o chamado trânsito religioso pode ocorrer por diversos motivos, como a necessidade de um encontro verdadeiro com Deus e até melhores recompensas na vida

A religiosidade do brasileiro é fluida. É isso que mostra um estudo do Instituto Brasilis, que revela o comportamento da população. Quase 33% dos entrevistados afirmaram ter deixado a religião de origem e se converteram a outra.

O teólogo Lourenço Stelio Rega explica que a troca de religião pode ser motivada por diversos fatores, entre os quais está o que se baseia no “paradigma da escolha racional”.

“A pessoa vai procurar a religião ou um “deus” que mais lhe dará recompensas, pelo menor custo possível. É como em uma relação de consumo normal, mas, nesse caso, a busca é por bens religiosos e salvação. A religião ou religiosidade aqui é vista a partir da pessoa e não do transcendente”, explica.

Com esse pensamento, segundo Rega, muitos cristãos buscam bem-estar e o que for mais confortável para eles. “O interesse é conseguir melhores resultados ou recompensas para sua vida. O “deus” que melhor oferta conceder, em geral, é o escolhido. Se em uma religião a pessoa já não consegue obter os resultados desejados, busca outra religião, outra experiência. É assim que se dá o trânsito religioso”, esclarece o teólogo.

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O pastor José Ernesto Conti, da Igreja Presbiteriana Água Viva, em Vitória (ES), ressalta que o ser humano é um ser religioso por natureza, por ter sido criado por Deus, e que há dentro de cada um o desejo real de encontrar-se com a divindade.

“A religião é essa busca do homem para encontrar Deus. Nem todas as religiões, entretanto, oferecem essa possibilidade ou muitas delas tornam essa meta de chegar a Deus muito mais difícil ou quase impossível. No espiritismo, semelhante a algumas religiões orientais como o hinduísmo e o budismo, por exemplo, prega-se que só conseguimos chegar a Deus depois de várias encarnações, que levam centenas e talvez milhares de anos. Mas, como o objetivo da humanidade é chegar a Deus, muitos estão dispostos a pagar o preço de chegar ao céu”, diz.

Segundo Conti, quando o homem conhece o cristianismo, muda todo o conceito que tem de religião, pois agora é Deus deixando o céu e vindo buscar a humanidade. Essa busca é gratuita, e não custa qualquer sacrifício ao homem aceitar Jesus para ir para o céu.

“Dentro de cada ser humano existe um espaço que só é preenchido por Deus. Se não aceitamos fazer isso de graça, aceitando o sacrifício de Cristo, procuramos usar a religião para encher esse espaço. Daí, quando nos frustramos com uma determinada religião, a tendência é trocarmos, e a busca do céu torna-se uma rotina, boa ou ruim. Quando achamos que uma determinada religião é ruim, procuramos uma outra que seja boa. São tentativas para chegar ao céu. Essa busca só termina quando encontramos Cristo”, afirma.

Daniel Simoncelos, pastor da Igreja Presbiteriana Esperança em Vitória (ES), considera que, quando as pessoas percebem que a religião que têm é uma religião que não é verdadeira, no sentido da conversão ao cristianismo, elas se rendem a Cristo.

“Essa é a verdadeira religião. Quando as pessoas percebem que estão diante de ídolos que nada podem fazer e percebem o que Cristo É, e o que fez por elas, então entendem o evangelho e se rendem a Jesus. Acontece o oposto também: pessoas que são cristãs e se convertem a outras religiões, e isso acontece porque elas não tiveram um real encontro com Cristo., tiveram apenas uma questão externa, exterior e, por conta disso, vão procurar outras experiências em outros lugares, visto que não tiveram uma conversão verdadeira”, explica.

 

 

 

 

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