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quinta-feira, 28 março 2024

População Síria começa a buscar refúgio fora dos países árabes

População Síria começa a buscar refúgio fora dos países árabes
A guerra da Síria que até o início do ano tinha o objetivo de destituir o ditador Bashar al- Assad da presidência do país vem tomando a mesma linha religiosa promovida na Faixa de Gaza, estabelecida pelos extremistas do Estado Islâmico que têm batalhado contra o Exército Sírio Livre para tomar as rédeas da guerra contra o governo.
O confronto começou em março de 2011 com protestos de civis contra o regime de Assad, mas os guerrilheiros do Islã se envolveram na batalha e têm dificultado a vida daqueles que buscavam a saída do ditador do poder. Os extremistas islâmicos exterminam cristãos que encontram pelo caminho durante suas guerras.
Com o envolvimento do Estado Islâmico, a guerra se tornou ainda mais violenta e a população tem corrido em busca de refúgio. Os números do confronto sangrento só aumentam: são 140 pessoas mortas, sendo 7 mil crianças e 5 mil mulheres; 4,5 milhões de pessoas deslocadas dentro da Síria, 2,4 milhões de pessoas que abandonaram suas casas, 5,5 milhões de crianças que tiveram suas vidas devastadas, segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU).
Até o momento, os refugiados foram levados para países como Líbano, Iraque, Jordânia, Turquia e Egito, todos árabes. Mas com o desespero para fugir das guerras, alguns já buscam refúgio em outros países ainda mais distantes.
Foi o caso de 300 de refugiados sírios, entre eles cerca de 50 crianças, que foram encontrados à deriva em um barco na costa do Chipre (foto) e foram resgatados pelo navio de cruzeiro “Salamis Filoxenia”. Levados para o porto cipriota de Limasol, na quinta-feira (25/09), o objetivo deles era chega à Itália e por essa razão, ao chegarem à costa, se negaram a desembarcar, mas foi em vão.
A princípio, os refugiados seriam levados de ônibus para um campo em Kokinotrimitia, próximo à capital, Nicósia. Médicos e enfermeiras foram mobilizados para atender os refugiados, mas segundo a Cruz Vermelha, apenas oito pessoas sofriam de desidratação.
O barco de refugiados, que navegava a cerca de 50 milhas náuticas a sudoeste da cidade de Pafos, foi socorrido após realizar um pedido de resgate pelo rádio diante de condições meteorológicas adversas.
Uma passageira cipriota do navio de cruzeiro, Chrystalla Eflatsoumis, 66 anos, confirmou que as condições meteorológicas eram muito ruins na região. “O mar estava terrível, muitos passageiros vomitavam. Quando chegamos perto de Pafos, o capitão recebeu uma chamada para salvar estas pessoas que estavam em um pequeno barco há três dias”, explicou.

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