Ministro da saúde, Eduardo Pazzuelo garantiu que a vacinação vai começar em fevereiro. Previsão vale se laboratórios cumprirem etapas burocráticas em 2020
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 foi lançado hoje (16), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. O plano prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, que receberão duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.
Serão necessárias 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas. O ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, garantiu que a vacinação vai acontecer em fevereiro se os laboratórios cumprirem etapas burocráticas em 2020.
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A prioridade será para trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas (hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, entre outras), professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.
Segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de acordos. Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.
Grupos prioritários que vão receber a vacina
– trabalhadores da área de Saúde;
– idosos (acima de 60 anos);
– indígenas;
– pessoas com comorbidades;
– professores (do nível básico ao superior);
– profissionais de forças de segurança e salvamento;
– funcionários do sistema prisional.
– comunidades tradicionais ribeirinhas;
– quilombolas;
– trabalhadores do transporte coletivo;
– pessoas em situação de rua;
– população privada de liberdade.
Espírito Santo
No Espírito Santo, onde se concentra a maior população de evangélicos do país, o governo do estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), informou que está dedicado a buscar maneiras de proteger toda a população da Covid-19, por meio de diferentes estratégias, o que inclui a vacinação.
Diante disso, segundo o governador, Renato Casagrande, o estado vai continuar com interesse da parceria com o Instituto Butantan para que no futuro, se faltar a vacina, o governo possa complementar o Plano Nacional de Imunização.
“Neste momento não será preciso, uma vez que o governo federal tomou a decisão de adquirir de todos laboratórios, e era isso que estávamos solicitando”, frisa o governador Renato Casagrande.
Veja o anúncio do governo do plano de vacinação no Brasil
*Com informações da Agência Brasil