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sábado, 20 abril 2024

Bancada Evangélica lança “Brasil para os Brasileiros”

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Deputados defendem terceirização, redução de ministérios e ‘modernização’ previdenciária e tirbutária

Brasília – A Frente Parlamentar Evangélica divulgou nesta quarta-feira (24), um plano de diretrizes para o novo governo. O documento de 60 páginas, intitulado “O Brasil para os brasileiros” aborda pontos como segurança jurídica, educação e modernização previdenciária.

O plano de diretrizes foi entregue ao candidato do PSL nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, na semana passada. “Nós queremos oferecer ao novo governo uma linha de pensamento nossa, ou seja, a máquina do Estado precisa estar em favor do brasileiro”, afirmou o presidente da frente, o deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR).

A bancada evangélica defende o combate aos privilégios, com a igualdade de regras entre a aposentadoria do setor privado e do setor público e uma contribuição mensal simbólica para o segurado especial rural, no valor de 0,5 % do salário-mínimo, “como forma de combater o grande número de fraudes nessa modalidade.”

A Frente tem hoje 82 deputados ativos. Dos novos eleitos neste ano, cerca 180, entre deputados e senadores, se declararam evangélicos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo a frente.

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Sugestões

Uma das sugestões incluídas no documento é a redução do número de ministérios de 29 pastas para até 15. A medida acabaria com cerca de 600 cargos comissionados, 20% do total, diz a frente.

“A atual estrutura orgânica tornou o Estado excessivamente intervencionista, gerador de déficits, incapaz de atender de forma eficaz às demandas da sociedade. Esvaziou, por causa do seu tamanho e complexidade, a capacidade de o Estado planejar suas políticas públicas”, destaca o manifesto.

Outra proposta é intensificar o teletrabalho para os servidores que não atendam diretamente o público. Isso traria, segundo a frente, redução de custos de deslocamento, de manutenção e aumento de produtividade.

“Com a possibilidade da centralização das atividades de governo em sedes únicas nos estados – Projeto Casas da União –, com o compartilhamento da área meio e de recursos logísticos, faz todo sentido manter o pessoal de serviço técnico especializado da localidade em teletrabalho, com espaço de trabalho apenas temporário na sede, com redução dos custos de deslocamento, custos prediais e outros insumos, assim como o aumento da produtividade”, diz o manifesto.

Confira

*Com informações da Agência Câmara 


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