É o que aponta uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta terça-feira (13).
A maioria da população brasileira prefere um candidato a presidente que venha de família pobre, que acredite em Deus e que tenha experiência prévia como prefeito ou governador. Os dados fazem parte de uma pesquisa Ibope contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A pesquisa perguntou se é importante que o candidato acredite em Deus. Pelo menos 79% dos brasileiros responderam que sim. Ao mesmo tempo, apenas 29% consideraram “muito importante” que o candidato seja da mesma religião que eles.
Outros fatores importantes na escolha dos candidatos a presidentes estão aspectos como “ser de família pobre”, preferências de 52% dos entrevistados, enquanto apenas 8% disseram que a origem do presidenciável é “indiferente”.
Preferência
O pastor Romerito Oliveira, presidente da Associação de Pastores Evangélicos de Vitória (Apev), acredita que os evangélicos são quantitativamente expressivos e pacificamente incríveis. Apesar disso, os protestantes são política e intelectualmente desorganizados.
“Nos parece ser consenso que há um desejo nos evangélicos em trazer para o cenário político nacional um pouco daquilo que ecoa a acepção moral cristã. Em especial na conduta que norteia a vida dos que servem ao Reino. São pessoas que praticam e aplicam no dia a dia a filosofia ensinada por Jesus Cristo, seja na honestidade, lealdade ou retidão, seja no proceder do exercício da função pública”, declarou.
Pessimismo
Sobre o pleito de outubro, a pesquisa apontou que 44% dos eleitores se disseram “pessimistas”. 20% afirmaram estar “otimistas” com o pleito. E outros 22% disseram não estar nem otimistas nem pessimistas.
Os motivos do pessimismo, apontados pelos entrevistados na pesquisa, foram a corrupção (30%), falta de confiança do governo ou nos candidatos (19%) ou a falta de opção entre os pré-candidatos (16%).
Pesquisa
A pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira – Perspectivas para as eleições de 2018”, foi realizada em 127 municípios, entre os dias 7 a 10 de dezembro de 2017. E ouviu duas mil pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.