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sexta-feira, 29 março 2024

Pesquisa Comunhão revela hábitos e preferências do cristão capixaba

Pesquisa Comunhão revela hábitos e preferências do cristão capixaba
A edição de nº 204 da revista da família cristã trouxe os resultados da 14ª edição da Pesquisa Comunhão, o mais preciso estudo sobre o perfil dos evangélicos capixabas. O levantamento traz desde a participação dos membros nos ministérios à satisfação com as igrejas em que congregam, passando pelo quanto contribuem com dízimo, os hábitos de consumo e muito mais.
O número de evangélicos no Brasil não para de crescer, fortalecendo as igrejas, dando combustível aos trabalhos missionários, movimentando a economia do país. Segundo dados do Censo Demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os evangélicos cresceram 61,45% em 10 anos. Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, os evangélicos chegaram a 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros, contra 9% em 1991. No Espírito Santo, a representatividade é maior, com 33,1% da população se dizendo evangélica. Se em 2000, 773,1 mil capixabas eram evangélicos, esse número saltou para 1,16 milhão 10 anos depois. E, seguindo projeções de Comunhão, de 2010 para cá o número teria aumentado ainda mais, com os evangélicos correspondendo a 36% da população do Estado, ou 1,5 milhão de pessoas. Em média, 859 pessoas tornam-se evangélicas por semana nas igrejas do Espírito Santo.

E para apontar o estilo de vida desses evangélicos, a Pesquisa Comunhão colheu informações que foram da denominação em que congregam ao engajamento nos ministérios das igrejas, finalizando com a lembrança de marcas, com nada menos que 60 categorias analisadas. Realizada pela Merccato Inteligência Competitiva, a Pesquisa Comunhão ouviu 796 pessoas em Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória. De acordo com a Merccato, a Grande Vitória conta hoje com 500 mil evangélicos. Quando se fala em escola para os filhos, qual é a mais lembrada? E a marca de café de todos os dias? Qual é cantor preferido? E que carro vem primeiro à mente? Com essas e muitas outras questões, a equipe da Merccato fez a coleta de informações entre os dias 27 de maio e 2 de junho. O levantamento estabeleceu que marcas e empresas estão empatadas tecnicamente se não possuírem mais de 1 ponto percentual de diferença entre elas. Com margem de erro 3,5% para 95% de confiabilidade, a pesquisa, que é realizada anualmente, ouviu pessoas de ambos os sexos, com idade superior a 16 anos e morador da Grande Vitória.

Confiabilidade e receptividade

Com a Pesquisa Comunhão, o Espírito Santo ganhou uma ferramenta confiável e abrangente sobre os evangélicos. É o que pensa Anselmo Hudson, diretor da Merccato. Segundo ele, a partir da pesquisa, as igrejas passaram a ter acesso a informações importantes sobre pontos que podem ser trabalhados com a membresia, e empresas de diferentes setores receberam um importante material no que se refere a estratégias de mercado. “A Pesquisa Comunhão é fundamental na medida em que identifica e debate o comportamento das famílias evangélicas. Fazendo uso do levantamento, é possível sair daquele conceito perigoso do ‘eu acho’, para o debate sério através de informações coletadas de maneira científica”, falou.

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O principal destaque da Pesquisa Comunhão, no ponto de vista de Hudson, é a receptividade do público evangélico nas ruas. “Esses resultados precisam ser disseminados e debatidos pelas denominações, que agora tem um farto material de comportamento social. Quanto mais pessoas debaterem os resultados, mais a pesquisa poderá ajudar a própria comunidade cristã nos próximos anos, enfatizou.

Tecnicamente, o diretor apontou o que mais chamou a atenção na edição 2014 do levantamento feito. No segmento de Material de Construção, a Pesquisa Comunhão registrou a consolidação da liderança da D&D e o crescimento gradativo da rede Constrular. A Morar Construtora se destacou após campanha #morardouvalor. Para ele, houve o fenômeno presenciado pelo marketing e fixação de marca da Joalheria Primo, e uma briga ferrenha, percentual a percentual, no segmento de Ótica, através das marcas Diniz e Do Povo. No segmento hospitalar, foi notada a constância do Hospital Meridional para iniciativa privada, enquanto a Unimed se manteve em primeiro lugar no segmento de Plano de Saúde, com o reconhecimento da Samp como segundo lugar. Houve a consolidação da Farmácia Santa Lúcia e da Mônica nos dois primeiros lugares, apesar da invasão de redes de farmácia de outros estados. A Pesquisa também apontou a liderança da Politintas no seu segmento, mesmo apresentando queda real de lembrança entre as edições de 2013 e 2014.

Segundo Hudson o cristão capixaba está mais seletivo ao buscar e analisar informações. “É fiel à marca de produtos e serviços, porém seu nível de exigência vem aumentando ao longo do tempo. Essa maior exigência é um processo natural, na medida em que aumenta a renda e a qualidade de vida das pessoas. Isso se reflete na lembrança de marca, pois o Evangélico Capixaba é seletivo também na naquilo que vê e ouve, não aceitando qualquer tipo de mensagem. As empresas que entenderem isso poderão adequar os meios e as mensagens com os quais se comunicam com o seu público cristão. Essa é a principal lição que a Pesquisa Comunhão proporciona”, disse.

O diretor-executivo da Next Editorial e editor-executivo da Comunhão, Mário Fernando Souza, falou sobre a confiabilidade da Pesquisa entre os capixabas. “A Pesquisa Comunhão chegou para dizer quem são os cristãos do Espírito Santo. Onde estão, como atuam, o que pensam e o que consomem. São 14 edições colhendo informações importantes sobre o nosso povo e compartilhando esses dados com o mercado. A Pesquisa Comunhão é um dos mais amplos levantamentos feitos no Brasil sobre os evangélicos”, falou.

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