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sábado, 20 abril 2024

Pesquisa: como evangélicos convivem com outras religiões

A Behup coleta dados e pesquisa comportamentos. Neste estudo o grupo aborda a realidade dos evangélicos sob vários prismas. Foto: Unsplash

“Os evangélicos não rejeitam apenas as religiões afros, mas todas as outras crenças praticadas no Brasil, inclusive o catolicismo”

Por Marlon Max

Um estudo publicado pelo Behup — uma empresa que pesquisa comportamento com foco em Data Intelligence, desenvolveu uma pesquisa sobre diversos aspectos dos evangélicos Brasileiros. A pesquisa ouviu 1500 pessoas em todo país. Os resultados revelam dados que vão desde qual música é a favorita dos cristãos até qual a tolerância que se têm com outras religiões.

Um dos recortes da pesquisa faz um comparativo entre evangélicos e católicos. De acordo com o estudo, 53,8 dos evangélicos dizem rejeitar o que se prega no catolicismo. Por outro lado, 72,9 dos católicos afirmam concordar com a pregação evangélica e tudo que a religião postula.

Ainda no campo da religião, o estudo indica que os evangélicos também rejeitam outras religiões e crenças. 78% dos entrevistados dizem discordar dos ateus. Outras crenças também são fortemente rejeitadas.

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Pesquisa: como evangélicos convivem com outras religiões
fonte: Behup

O enfoque da pesquisa trata essa rejeição como intolerância, o que pressupõe total desapresso pela crença alheia. Estudiosos da religião afirmam que essa percepção é reforçada nas reuniões evangélicas e portanto, cristãos protestantes não se dão conta que não apenas rejeitam, mas assumem uma postura de intolerância.

Os evangélicos se tornaram a maioria no país, em um cenário quase empatado com católicos. Nos últimos anos se multiplicaram o número de igrejas e a projeção política aumentou nas cadeiras do senado e congresso federal.

Apesar do estudo mostrar como é destoante a crença dos evangélicos se comparada com as demais religiões praticadas no Brasil, ainda há um grupo que não se enquadra nesse recorte de “intolerância”. Em geral, os mais jovens são menos dogmáticos e mais abertos para outras formas de crença, mesmo sem abrir mão dos ensinamentos do evangelho.

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