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segunda-feira, 24 DE março DE 2025

Pesquisa aponta aumento no número de evangélicos na Costa Rica

Foto: Reprodução

Conforme recente estudo, 50% da população se identificam como católicas, enquanto 33% se consideram evangélicas 

Por Patricia Scott

O relatório “Percepção da População Costarriquenha sobre Valores e Práticas Religiosas 2024” revela que o número de cristãos evangélicos na Costa Rica está se aproximando do de católicos romanos, embora ainda haja uma diferença de cerca de um milhão de pessoas. Segundo o estudo, 50% da população (aproximadamente 2,5 milhões de pessoas) se identificam como católicas, enquanto 33% (cerca de 1,65 milhão) se consideram evangélicas.

O levantamento também indica que aproximadamente 16% (800 mil) dos entrevistados se definem como “crentes sem religião”. Outro dado relevante é que quase todos os costarriquenhos (96%) acreditam em Deus, em uma divindade ou em uma força primária.

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Além disso, 73% dos entrevistados foram educados no catolicismo, enquanto 23% cresceram em ambientes evangélicos (incluindo 1,9% de Testemunhas de Jeová). Esses números sugerem que, à medida que envelhecem, a porcentagem de católicos diminui, enquanto a de evangélicos tende a aumentar.

Idade e frequência à igreja

Quanto à faixa etária, a maioria dos católicos tem 55 anos ou mais, enquanto a maior parte dos evangélicos está na faixa de 18 a 24 anos. O maior número de pessoas sem religião é encontrado entre os jovens de 25 a 34 anos.

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De acordo com o estudo, um em cada três católicos frequenta a missa semanalmente, enquanto quase metade dos evangélicos vai à igreja todas as semanas. No que diz respeito a doações e dízimos, 70% da população religiosa afirmou que realiza essas práticas em suas igrejas.

Por outro lado, 56% dos entrevistados acreditam que a Costa Rica deveria ser um estado laico. No entanto, 79% defendem que a educação religiosa deve ser oferecida a crianças e adolescentes.

Fortes rejeições 

A pesquisa também destaca uma forte rejeição ao aborto, ao suicídio e à prostituição, ao passo que os entrevistados mostraram maior aceitação do divórcio e da decisão da mulher de não ter filhos. Em uma escala de um a cinco, sendo um “nunca aceitável” e cinco “sempre aceitável”, 70% dos entrevistados se opõem ao aborto, enquanto 11% têm uma opinião favorável.

Oitenta por cento das pessoas reconhecem o direito ao suicídio, enquanto 61% são contra a prostituição. No entanto, uma em cada dez pessoas considera a prostituição “sempre aceitável”.

O estudo foi realizado pela Faculdade Ecumênica de Ciências Religiosas e pelo Instituto de Estudos Sociais da População (Idespo) da Universidade Nacional (UNA). Com informações Evangelical Focus 

 

 

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