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sexta-feira, 19 abril 2024

Perda de 250 mil empregos com corte no Minha Casa

250 mil unidades habitacionais estão com obras em andamento. Foto: Reprodução

Setor da construção classificou o corte de verbas como loucura e estima perda de 250 mil empregos

Por Idiana Tomazelli (AE)

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, classificou de “loucura” o corte total nas verbas para a continuidade das obras do programa habitacional do governo e disse que quem ordenou o veto “não tem noção do que está fazendo”.

Segundo ele, o veto coloca em risco 250 mil empregos diretos no setor da construção, uma vez que 250 mil unidades habitacionais estão com obras em andamento, e a estimativa é que cada uma gera um emprego direto e 2,5 indiretos.

“As empresas já estão ferradas, com preço fixo (recebido pela obra), aumento absurdo de insumos. Tem dúvida do que irão fazer?”, questionou.

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O presidente Jair Bolsonaro vetou o Orçamento de 2021 deixando praticamente zerada a verba para dar continuidade às obras da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, rebatizado pelo governo de Casa Verde e Amarela.

Houve um corte de R$ 1,5 bilhão nas despesas que estavam reservadas ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que banca as obras do faixa 1 do programa habitacional, voltada às famílias de baixa renda. Desse valor, R$ 1,37 bilhão era do Orçamento do próprio Executivo, e o restante de emendas parlamentares.

“Acho simplesmente uma loucura, vai paralisar obras, demitir pessoas, criar um problema seríssimo que, para retomar, custará muito mais caro. Quem cortou não tem noção do que está fazendo. Inacreditável”, afirmou Martins.

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