O pai é aquele que deve ser cabeça da família, logo quando falamos de paternidade estamos falando de liderança, sacerdócio e responsabilidade
Por Jose Renom de Azevedo Junior
“Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele” (Pv 22.6).
Vamos falar de Paternidade? Esta é uma reflexão necessária e muito atual. Vivemos tempos difíceis, tempo de muitos diagnósticos de adoecimento psicológico, e boa parte destes diagnósticos se dá pelo fato de uma paternidade falha, negligente, que não oferece segurança e o suporte necessários para o desenvolvimento das crianças. O pai é aquele que deve ser cabeça da família, logo quando falamos de paternidade estamos falando de liderança, sacerdócio e responsabilidade.
Muitos pais têm o terrível hábito de culpar terceiros pelas atitudes dos seus filhos, quando este comportamento não está correto, ou demonstra ser contrário ao ensino oferecido por eles. Um dos ditados mais terríveis e muito utilizado por pais na atualidade é: “Faça o que digo, mas não faça o que eu faço”.
Não sejam ingênuos ou até mesmo inconsequentes, seu filho é inteligente e sempre observa atentamente as suas atitudes, a responsabilidade pela educação do seu filho não é da escola, da igreja, dos avós, dos tios, padrinhos ou qualquer um que esteja próximo, a responsabilidade é dos pais. Ensinar O caminho é apontar para onde ir e se eximir da responsabilidade do que acontecerá, isso pode funcionar com alguém que pede a você um direcionamento na rua, mas com seus filhos não, os olhos deles sempre estarão em você. Sua ordem pode ser audível, mas suas atitudes sempre serão gritantes e palpáveis, pois você é a pessoa de confiança e referência.
Ensinar NO caminho é ser herói, exemplo a ser seguido, é festejar cada triunfo com seu filho, é olho no olho, sentir sua admiração, sentir mesmo antes das palavras saírem da boca a gratidão e a admiração por estar lá. Ensinar NO caminho, é seguir o exemplo de Cristo, que não parou mediante as dificuldades, mas seguiu todo o percurso junto, até que seus discípulos estivessem prontos a seguir sem ele, e mesmo assim deixou claro que eles nunca estariam só.
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Seu filho não pediu para vir ao mundo, seu filho é um presente de Deus que deve ser tratado de forma séria e responsável, não brinque de ser Pai, não se esqueça que o Diabo não brinca de ser Diabo, Ele quer destruir as próximas gerações.
“Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade” (Salmos 127.4).
“Por esse motivo, dobro o meu joelho diante do Pai, do qual se deriva toda paternidade nos céus e na terra” (Efésios 3.14,15).
Seja homem, seja pai, tenha um padrão Bíblico de hombridade. Assim, com certeza suas próximas gerações terão um contexto de bençãos para se desenvolver de forma protegida e saudável. Um desenvolvimento na totalidade do ser, isto é, em espírito, alma e corpo.
Jose Renom de Azevedo Junior é pastor na Igreja Batista da Graça, diretor e professor no Instituto Dinamus, teólogo, e escritor
