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terça-feira, 16 abril 2024

Pai de irmãos queimados não irá no sepultamento

Foto: Reprodução Web

Segundo a defesa do Pastor George Alves, ele não vai ao enterro por questões de segurança. 

O pastor George Alves não irá ao enterro de Kauã e Joaquim, que morreram durante um incêndio em Linhares (ES). Ele está preso desde o dia 28 de abril em Viana (ES).

A defesa de George não entrou com o pedido para que ele pudesse ser liberado para participar do sepultamento do filho e do enteado. O pedido não será feito por questões de segurança. “Nosso cliente vai passar pela privação de não poder enterrar o filho”, lamentou a advogada Taycê Aksacki.

Antes do sepultamento, é necessário uma autorização judicial para registro tardio de óbito. Os corpos permaneceram no Departamento Médico Legal por mais de 15 dias. A defesa informou que não haverá velório. Os corpos de Joaquim e Kauã já foram reconhecidos por meio de DNA no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, e serão levados para Linhares.

Escolta

A mãe das crianças, Juliana Salles, pediu escolta policial para ir ao enterro. A advogada afirmou que a escolta foi autorizada para garantir a segurança dela. A data e o horário do sepultamento ainda não foi confirmado.

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Crime sem resposta

Quase 20 dias após a morte dos irmãos, as investigações seguem sob segredo de Justiça. A polícia ainda não revelou nenhum detalhe sobre o caso. São várias especulações. Entre a população as opiniões se dividem. O assunto é recorrente também pelas redes sociais. Por enquanto as autoridades responsáveis estão em silêncio.

CPI

O assunto foi levado ao Senado Federal. E será investigado pela CPI dos Maus-tratos em Crianças e Adolescentes. Em um vídeo gravado pelo próprio presidente  CPI, senador Magno Malta, no dia 02 de maio, ele afirma que o crime foi uma tragédia brutal e merece uma explicação. Afirmou que a investigação é importante para dar uma resposta à sociedade.

“Essa tragédia tomou conta do Brasil e não podemos ficar longe disso. Vamos convocar todos os envolvidos para ouvi-los. Dói na gente porque criança é a nossa luta. O caso é emblemático e não ficaremos omissos. Não podemos nos omitir essa questão. Vamos ver onde está realmente a verdade de tudo isso”, declarou.


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