O pastor, que teve sua identidade preservada, é missionário da Junta de Missões Mundiais, instituição vinculada à Convenção Batista Brasileira. Ele chegou a ser preso, espancado, mas foi solto
Um pastor brasileiro viveu momentos de terror após realizar um culto em uma igreja de uma vila, no sul da Ásia. Chamado pelas iniciais NC, por questões de segurança, o líder, que é missionário da Junta de Missões Mundiais, da Convenção Batista Brasileira, foi preso, espancado e levado para a delegacia.
O caso aconteceu em dezembro do ano passado. Segundo nota divulgada pela JMM, o pastor e os membros da igreja foram surpreendidos com a invasão da Polícia na igreja após o culto. Os militares foram acionados por um homem influente da região, um hindu radicalizado.
Na delegacia, havia um grupo de hindus radicais que pedia a punição do pastor, além do seu espancamento. “A polícia falou que estava fazendo aquilo pela forte pressão do governo do país. Num dado momento, a polícia, sofrendo muita pressão dos manifestantes radicais hindus, espancou o nosso obreiro”, afirmou o pastor João Marcos Barreto Soares, diretor executivo da JMM.
Clamor de oração
Permaneceu na delegacia, um grupo de cristãos, incluindo a esposa do pastor preso, aflita pela situação de violência sofrida pelo marido. “Os irmãos começaram uma vigília de oração em frente à delegacia. A própria esposa do pastor estava entre os irmãos da igreja presenciando o sofrimento do marido”, contou Soares.
Na sequência das orações, os policiais libertaram o pastor e ele pôde ir embora com o grupo da igreja. “Eles foram para casa cantando e louvando ao Senhor. O pastor está bem, não está com medo. Ficou um pouco abatido, mas já disse que a proclamação de Jesus continuará”, destacou Soares.
*Com informações da Junta de Missões Mundiais