Greg Laurie destacou que a aproximação dos dois países não é apenas política, mas está alinhada com profecias bíblicas
Por Patricia Scott
A aliança entre Rússia e Irã possui um significado profético, não sendo apenas um simples evento político, segundo o pastor americano Greg Laurie. Em sua participação no programa “The Watchman” da TBN, o líder da Harvest Christian Fellowship, na Califórnia (EUA), afirmou que a crescente aproximação entre os países está alinhada com as profecias bíblicas sobre o fim dos tempos.
“Temos o Irã como um aliado genuíno da Rússia, algo que é recente e foi predito pelo profeta Ezequiel”, enfatizou o pastor, acrescentando que ele mencionou a dispersão do povo judeu e sua subsequente reunificação, culminando na formação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948. Laurie também comentou sobre a hostilidade em relação a Israel, especialmente após os ataques de 7 de outubro, envolvendo o Hamas, o Irã e o Hezbollah.
O líder religioso também expressou preocupação com o aumento do antissemitismo entre jovens universitários nos Estados Unidos, destacando que muitos que protestam nem entendem o que estão dizendo. Ele relatou uma conversa recente com jovens da Geração Z, que buscam um propósito maior e algo em que acreditar.
Na última sexta-feira (11), os presidentes Vladimir Putin e Masoud Pezeshkian formalizaram sua aliança em uma conferência no Turcomenistão, discutindo questões globais e elogiando suas visões políticas comuns. Pezeshkian afirmou que a cooperação econômica e cultural entre os países está se fortalecendo continuamente, enquanto Putin mencionou a formação de uma nova Ordem Mundial, com novos centros de influência política e econômica emergindo.
Os Estados Unidos demonstram preocupação com a aproximação entre Moscou e Teerã, acusando o Irã de fornecer mísseis balísticos à Rússia para a guerra na Ucrânia. Além disso, o Irã financia grupos terroristas como Hamas e Hezbollah, que intensificaram seus ataques contra Israel desde o ano passado, enquanto o governo russo criticou as ações de Israel no conflito. Com informações Crosswalk e Reuters