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quinta-feira, 28 março 2024

Partidos e Doria discutem critérios para escolha de candidatura única

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Serão discutidos os critérios adotados para a escolha do nome que vai representar a chamada terceira via na disputa presidencial. Foto: Reprodução

Serão discutidos os critérios adotados para a escolha do nome que vai representar a chamada terceira via na disputa presidencial

Os líderes do MDB, do União Brasil e do PSDB e os pré-candidatos das três siglas à Presidência vão se reunir em um jantar hoje (25), na casa do ex-governador João Doria, para discutir os critérios que serão adotados para a escolha do nome que vai representar a chamada terceira via na disputa presidencial. Uma eventual mudança no calendário também será debatida.

Pelo acerto inicial, o colegiado vai escolher seu pré-candidato no dia 18 de maio. Integrantes do MDB e do União Brasil disseram reservadamente que Doria pediu a mudança da data para 31 de maio, o que foi negado pelo ex-governador em suas redes sociais.

O encontro vai ocorrer no momento em que o grupo do ex-governador paulista ameaça recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir que o resultado das prévias tucanas do ano passado não possa ser revogado por nenhuma outra instância partidária.

Conversa tensa

Aliados do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite – que foi derrotado por Doria na eleição interna – alegam que o diretório nacional do PSDB e a convenção nacional da legenda são soberanos para definir o futuro do partido.

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Os dois ex-governadores se reuniram em São Paulo na semana passada para tratar do tema. Segundo interlocutores de Doria, o que parecia ser uma tentativa de trégua se tornou uma conversa tensa e o paulista deixou claro que iria judicializar o processo se o rival insistisse com sua pré-campanha paralela.

Em um gesto para tentar barrar as articulações em torno de Leite, Doria divulgou ontem um manifesto assinado por 73 advogados que corrobora o apoio ao resultado das prévias realizadas pelo PSDB em novembro de 2021.

O documento lembra que 45 mil filiados e membros do tucanato escolheram o nome do paulista como representante do partido para disputar a Presidência e diz que o pleito custou R$ 12,2 milhões do Fundo Partidário. A carta expõe a estratégia de Doria ao dizer que a 14.ª Convenção Nacional do Partido aprovou em 2017 um novo estatuto (que, por sua vez, foi aprovado pelo TSE) no qual foi instituído o mecanismo das eleições prévias para a escolha de candidatos.

Pesquisa

Doria defende que os partidos da terceira via realizem uma pesquisa quantitativa de intenção de voto para definir quem será o escolhido. Segundo o paulista, esse modelo seria “incontestável”.

Em um jantar com emedebistas e o ex-presidente Michel Temer na semana passada – incluindo a pré-candidata do partido, senadora Simone Tebet (MDB-MS) -, Doria disse que, em uma situação “extrema”, ou seja, se nenhum dos nomes avançar nas pesquisas, os partidos poderiam buscar uma alternativa. Na ocasião, o ex-governador sugeriu que Temer poderia ser uma opção, possibilidade logo descartada pelo próprio ex-presidente.

No PSDB, o deputado Aécio Neves (MG) ampliou a pressão no PSDB para derrubar a pré-candidatura de Doria. O mineiro disse em entrevista ao portal UOL que o partido deveria abrir um diálogo com Ciro Gomes (PDT).

Informações de Agência Estado

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