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quinta-feira, 28 março 2024

Histórico no Iraque! Papa se encontra com Aiatolá Ali al-Sistani

Papa-Aiatolá
O grão-aiatolá Al Sistani (à esq.) recebe o papa Francisco na sua casa, em Najaf, no norte do Iraque. Foto: HO / AP

Encontro inédito entre o Papa e o líder xiita no Iraque trouxe esperança para os cristãos. Na visita, Francisco falou sobre seu compromisso com a paz

Por Priscilla Cerqueira 

Como um “peregrino da paz”, Papa Francisco se encontrou pela primeira vez com o grande aiatolá xiita Ali Sistani no Iraque. Ambos líderes se comprometeram com a “paz” e a “segurança” dos cristãos no país. O encontro histórico aconteceu no fim de semana.

Francisco também realizou uma visita às igrejas atacadas pelo Estado Islâmico. A igreja no país é uma das mais antigas do mundo, mas diante da hostilidade dos extremistas está ameaçada. A visita do líder ao país reacendeu a esperança dos cristãos iraquianos.

“Essa foi a primeira vez na minha vida que vi algo grande acontecer para o cristianismo no Iraque. A união dos cristãos, o serviço prestado, foi tudo incrível. Vivemos apenas momentos felizes. Os iraquianos perderam esse tipo de alegria. O povo está com fome de paz e eu espero que essa visita contribua para isso”, contou um seguidor de Jesus no Iraque.

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O Iraque ocupa o 11º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021. Os seguidores de Jesus no país enfrentam perseguição vinda por parte de amigos, familiares, grupos extremistas, líderes de grupos não cristãos e autoridades oficiais do país.

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Foto: Reprodução

Cristianismo no Iraque

A população cristã do Iraque diminuiu de cerca de 1,4 milhão para cerca de 250.000, antes da invasão liderada pelos EUA em 2003. Os cristãos foram alvos do Estado Islâmico entre 2014 e 2017 e dizem que ainda sofrem discriminação e perseguição.

Em seu discurso em Ur, Francisco disse que a liberdade de consciência e de religião são “direitos fundamentais” que devem ser respeitados em todos os lugares. “Nós, fiéis, não podemos ficar calados quando o terrorismo abusa da religião.”

Ele também fez um apelo veemente por “unidade” após o conflito. “Hostilidade, extremismo e violência não nascem de um coração religioso: são traições da religião.” Mais tarde, realizou uma missa na Catedral de São José em Bagdá. No domingo (7), ele visitou as comunidades cristãs em Mosul, Erbil e Qaraqosh, no norte do país.

*Com informações das Agências e Portas Abertas

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