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quinta-feira, 25 abril 2024

Pandemia, sinal de Deus?

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Foto: Maria Andréa

Pesquisa nos EUA mostra que a maioria das pessoas que acreditam em Deus enxergam a pandemia de coronavírus como um sinal divino para a mudança.

Pandemia será um sinal de Deus? Segundo uma nova pesquisa nos EUA, o coronavírus levou quase dois terços dos cristãos americanos de todas as religiões a sentir que Deus está dizendo à humanidade que mude sua maneira de viver.

Embora o vírus chacoalhe o mundo, causando dificuldades econômicas para milhões e matando mais de 80 mil pessoas no país, as conclusões da pesquisa da Universidade de Chicago Divinity School e da Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research indicam que as pessoas também podem estar procurando significado mais profundo no surto devastador.

Mais de 60% dos americanos que seguem alguma religião acreditam que a pandemia do novo coronavírus é um sinal de Deus para a humanidade mudar sua forma de viver, de acordo com uma nova pesquisa.

A pesquisa

A pesquisa nacional, realizada de 30 de abril a 4 de maio de 2020, constatou que os evangélicos (43%) são os mais propensos a acreditar que a pandemia é um sinal de Deus, em comparação com 28% dos católicos e protestantes da linha histórica.

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E os americanos negros, independentemente de educação, renda ou gênero, são mais propensos do que os de outras origens raciais a dizer que sentem que a doença de COVID-19 é um sinal de que Deus quer que a humanidade mude.

Números

Quarenta e sete por cento dos afro-americanos dizem que sentem isso fortemente, em comparação com 37% dos latinos e 27% dos americanos brancos, acrescenta a pesquisa.

Cristãos evangélicos brancos (67%), são mais propensos que outros crentes americanos (53%) a sentir que Deus os protegerá de serem infectados. Os cristãos evangélicos brancos (7%) são menos propensos do que outros (15%) a duvidar da existência de Deus ou sentir que Deus abandonou a humanidade (3% vs. 10%) por causa do surto de COVID-19.

Em meio a essa dura realidade, a pesquisa descobriu que americanos negros que acreditam em Deus têm mais chances de dizer que sentiram dúvidas sobre a existência de Deus como resultado do vírus – 27% disseram isso, em comparação com 13% dos latinos e 11% dos americanos brancos.

Mas o vírus provocou uma mudança insignificante na crença geral dos americanos em Deus, com 2% dizendo que acredita em Deus hoje, mas não antes. Menos de 1% diz que não acredita em Deus hoje, mas acreditava antes.

No geral, 82% dos americanos dizem acreditar em Deus e 26% dos americanos dizem que seu senso de fé ou espiritualidade se fortaleceu como resultado do surto. Apenas 1% diz que está enfraquecido.

*Com informações de Associated Press e The Christian Post

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