A invenção é do grupo Doutores da Esperança, da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). A palhaça digital visita os quartos dos pacientes dos hospitais, levando alegria e bem-estar
Por Priscilla Cerqueira
Um grupo de humanização hospitalar cristão, conhecido como Doutores da Esperança, resolveu inovar para levar consolo e conforto para profissionais e pacientes de hospitais do Brasil. Trata-se da “Adriana”, uma palhaça digital, que visita os quartos dos pacientes das instituições de saúde.
A ideia surgiu por conta da pandemia. A essência do trabalho do grupo é a utilização da paródia do palhaço que brinca de ser médico no hospital. Como tem sido mais difícil ir até lá, o grupo teve a ideia de criar a palhaça digital.
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O Doutores de Esperança, que é mantido pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), conta com voluntários. Grupo, criado em 2013, atua em hospitais de todo o Brasil e leva alegria para crianças, adultos e idosos hospitalizados, seus acompanhantes e profissionais de saúde.

Inovar para continuar a amar
A palhaça digital é um manequim, que usa os mesmos trajes do grupo e um tablet na altura do rosto. A boneca é levada aos leitos por meio da ajuda de médicos e enfermeiros que fazem parte da equipe da ação. Logo, é estabelecida a conexão entre os Doutores da Esperança, que estão do outro lado da tela, e seus pacientes.
O agente social do projeto, Wescley Ferute, explica que os voluntários passaram por um treinamento para a nova modalidade de atendimento. “Fazemos uma ligação em tempo real. Os voluntários participam da live e levam uma mensagem de alento aos profissionais da saúde, pacientes e familiares nos hospitais”, frisa.
Seja no virtual ou presencial, todos os integrantes são devidamente treinados, passando por cursos de capacitação, interpretação e palhaçaria. O importante é levar esperança e fé ao aflito. “A essência do trabalho é a compaixão e a imaginação, transformando até mesmo um ambiente deprimente como de um hospital em um universo alegre e humanizado”, diz.
Com informações de Notícias Adventistas