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quinta-feira, 28 março 2024

Padaria solidária leva alimentos e esperança há 20 anos

padaria solidária
Foto: Reprodução / Igreja Adventista do Sétimo Dia

Os voluntários, em sua maioria, estão dentro do grupo de risco. Com a pandemia, a paralisação das atividades foi recomendada, mas a solidariedade continuou

Por Marlon Max

Uma iniciativa humanitária da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Belo Horizonte (MG), reúne voluntários há 20 anos para produzir pães para vender e converter os recursos na compra de alimentos não perecíveis. As cestas básicas eram doadas a famílias cadastradas e representavam uma ajuda significativa para quem não teria o que comer, não fosse pelo empenho do grupo.

As receitas foram desenvolvidas pelos próprios voluntários, ao longo dos anos. Eram pães integrais, salgados e doces, de cebola, de mandioca, e rosca de coco. Nos últimos tempos, de acordo com o site Sempre Família, o açúcar branco já não entrava mais na lista de ingredientes, só o mascavo, e as adaptações iam surgindo à medida que o dinheiro entrava e as ideias nasciam.

Os voluntários são, em sua maioria, são aposentados que já passaram dos 60 anos. Com a pandemia e as medidas de segurança impostas pelo coronavírus, a paralisação das atividades foi recomendada. Mas, felizmente, não da solidariedade.

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Pelo menos 30 famílias atendidas

Hortência Duarte, coordenadora do projeto, contou para o site Sempre Família, que mesmo sem a venda dos pães, o grupo tem conseguido ajudar quem precisa. “A gente continua mantendo as cestas básicas porque Deus tem mandado pessoas com doações”, diz ela.

São de 30 a 40 famílias que, uma vez por mês, vão até a sede da igreja para receber as cestas básicas. Mesmo com o fechamento da cozinha, esse número tem se mantido e, em algumas ocasiões, é até maior. São todos cadastrados para que a igreja possa acompanhar as dificuldades dessas pessoas. Até porque, o trabalho também inclui a distribuição de roupas.

Em todos esses anos Hortência revela que voluntários nunca foram dispensados da padaria. “As pessoas envelhecem”, ela explica, e completa: “Às vezes chegam sem emprego e depois conseguem alguma coisa. Então sempre precisamos de ajuda”. Agora, com a cozinha fechada, não tem como saber quando as atividades retornarão, mas as doações não podem parar.

Hortência esclarece que o trabalho é muito sério. Começou com a iniciativa de uma médica, mas que o maior benefício não é para quem recebe as doações e sim para quem colabora com o projeto. “As pessoas que trabalham conosco, que estão com um problema, uma depressão, têm a vida transformada. A padaria se torna um elixir da vida”, ressalta a voluntária.

Com informações do site Sempre Família

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