O Dia Mundial da Oração, celebrado em 170 países, ressalta a importância do clamor ao Senhor e incentiva a persistência no propósito desejado
Por Patricia Scott
Celebrado em mais de 170 países, o Dia Mundial da Oração, sempre lembrado na primeira sexta-feira de março, ressalta a importância do clamor ao Senhor, além de incentivar aos que usam a oração como forma de intercessão por inúmeras causas. É por meio dela que o cristão estreita a intimidade com Deus, além de ser a principal arma para todo aquele que crê. Por isso mesmo, Tiago, irmão de Jesus, escreveu: “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”.
O pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes explica que ao orar a fraqueza humana é unida à onipotência divina, ligando o altar da Terra ao trono do céu. “A história, desde os tempos mais remotos, está pontilhada pelo exemplo de homens e mulheres de Deus que dedicaram sua vida à oração. Abrão cria na oração. Ele intercedeu por Sodoma e Gomorra. Moisés cria no poder da oração. Por várias vezes, como no Sinai e em Cades-Barneia, colocou-se na brecha em favor do povo, e Deus poupou a vida do povo em resposta às suas orações”.
“Todo cristão tem acesso a Cristo por meio da oração”, atesta o pastor Luciano Subirá, líder da Comunidade Evangélica Alcance, em Curitiba (PR). No entanto, ele diz que é necessário entrar com ousadia e fé no Santo dos Santos. “A oração é ouvida pelo Senhor não pelo mérito da pessoa, mas por causa de Jesus. Ele nos representa diante de Deus”, explica e continua: “Então todos podem orar e ter as suas orações respondidas”. O pastor salienta ainda que não existe oração forte ou fraca. “O poder é de Deus, não da oração”.
Jesus é a maior referência de uma vida de oração. “Eu e o Pai somos um”, afirmou Ele aos judeus no Pórtico de Salomão (João 10.30). No entanto, mesmo tendo completa intimidade com o Pai, Jesus era um homem que prezava pela oração. “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em alta voz e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus”. (Hebreus 5.7). Somente no último dia de vida, Jesus orou três vezes: no Cenáculo, no Getsêmani e no Calvário. Do exemplo de Jesus e inspirado pelo Espírito Santo, o apóstolo Paulo orienta aos cristãos: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5.17).
