À Comunhão, o diretor do longa “Oficina do Diabo”, Filipe Valerim, explicou a relação do filme com o cristianismo e a expectativa da repercussão da obra
Por Victor Rodrigues
O filme “Oficina do Diabo”, produzido pela Brasil Paralelo sem recursos públicos, foi lançado nessa quinta (16). A trama acompanha Pedro, um jovem que se envolve em uma intensa luta espiritual contra as tentações do diabo. À Comunhão, o diretor do longa, Filipe Valerim, explicou a relação do filme com o cristianismo e a expectativa da repercussão da obra. O filme simboliza um marco para a empresa, com produção independente e de alta qualidade.
“‘Oficina do Diabo’ se trata da tentação humana nos mais variados aspectos, dos desafios que enfrentamos no dia a dia, para que possamos seguir um caminho virtuoso e resistir às tentações. Na obra, dois demônios especulam e desenham estratégias para persuadir os humanos. E durante o filme, acompanhamos essas estratégias e acredito que todos se identifiquem com esses desafios de alguma forma”, afirma Filipe Valerim.
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A escolha do título “Oficina do Diabo” faz alusão a um jargão popular e que a mãe do personagem principal, Pedro, repete para o filho, pois no filme se trata de um ambiente corporativo onde são articuladas estratégias para corromper os humanos. O filme carrega esse duplo sentido que se encaixa perfeitamente na história.
A jornada espiritual de Pedro (Sergio Barreto) é colocada à prova quando a fama e a tentação o levam por caminhos obscuros. Envolvido em uma luta entre o bem e o mal, ele se vê confrontado pela astúcia do demônio Natan (Felipe de Barros). A devoção de sua mãe, Maria (Elisângela), representa a esperança e a força da fé em meio às trevas. O filme é um convite a reflexão sobre batalhas internas e a importância de seguir a luz.


Filipe destaca que o filme se passa no final dos anos 60, época em que o cristianismo era mais forte. “O tema do cristianismo é central na história e está presente em toda a narrativa”, completa.