Apesar do diagnóstico desanimador dos médicos, Ed Gregory decidiu permanecer envolvido na obra, sendo mentor de líderes
Por Patricia Scott
Durante 58 anos, o pastor Ed Gregory dedicou sua vida ao ministério nos Estados Unidos. Mesmo após se aposentar, ele continuou a servir a Deus como mentor de líderes e pregador na Equipe de Ministério Pastoral da Convenção Batista de Iowa.
Em dezembro de 2022, Gregory foi diagnosticado com câncer e precisou passar por quimioterapia, além de ter o estômago totalmente removido. O tratamento foi tão agressivo que ele quase não sobreviveu, mas, em maio de 2023, foi declarado livre do câncer.
Apesar da dura batalha, Ed decidiu continuar atuando no ministério. “Eu me aposentei do pastorado em tempo integral, mas continuei trabalhando para a convenção estadual. Sentia que precisava seguir em frente. O Senhor me deu forças e criei um ‘novo normal’ para minha vida”, contou.
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Abba Pai dá inicio à campanha Natal Solidário - As doações serão arrecadadas até o dia 21 de dezembro para beneficiar 200 famílias em vulnerabilidade social Em abril deste ano, o câncer retornou, e os médicos deram a Ed uma previsão de vida de no máximo seis meses. Embora houvesse a opção de iniciar outro tratamento, isso traria efeitos colaterais debilitantes. Após orações com sua esposa, Cynthia, o casal decidiu não prosseguir com o procedimento. “O Senhor me mostrou a imagem de um copo meio cheio e meio vazio. Eu prefiro viver vendo o copo meio cheio. Faça o melhor com o que você tem. Concentre-se no que você pode fazer e não se preocupe com o resto”, compartilhou o pastor.
Mesmo com o retorno da doença, Ed prega e ministra aos líderes. Devido ao seu estado de saúde, ele se sente mais cansado após os cultos e frequentemente reduz o tempo das suas pregações. “O Senhor me deixou minha mente e minha voz. Então, ainda consigo me conectar com pastores e pregar na maioria dos domingos”, afirmou.
Recentemente, no início deste mês, Ed liderou uma sessão de discussão e pregou na reunião anual da Convenção Batista de Iowa. Isso aconteceu seis meses após o diagnóstico, contrariando as previsões dos médicos, que não acreditavam que ele estaria vivo para participar do evento. “Eles tinham uma cadeira pronta, caso eu precisasse. Mas eu estava completamente exausto depois. O sábado foi muito mais curto, cerca de 15 minutos”, contou, acrescentando que sua intenção é continuar pregando o Evangelho até o fim de sua vida.
“Tenho a mente, a voz e a energia que Deus me dá pela Sua graça, e a certeza de que, no final dessa jornada, poderei voltar para casa. Eu só quero terminar bem, para que Ele seja glorificado em tudo o que estou fazendo”, declarou com convicção. “Tenho uma certeza firme de que Ele está comigo. Ele vai me levar adiante”, finalizou o pastor. Com informações Baptist Press
