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segunda-feira, 24 DE março DE 2025

O que uma pessoa pronta para a morte pode nos ensinar sobre a vida

A medicina pode oferecer alívio da dor e suporte para os sintomas, mas a fé proporciona um significado maior para a despedida.

A serenidade diante da morte revela verdades profundas sobre a esperança e a fé. Como encarar a despedida com paz e confiança?

Por Patrícia Esteves

Os momentos finais de uma pessoa costumam ser carregados de emoções intensas como medo, tristeza, arrependimento e, por vezes, aceitação. A forma como enfrentamos a morte reflete a maneira como vivemos. Para aqueles que têm fé, o fim da vida pode ser uma passagem repleta de esperança.

Foi isso que a médica cristã Pamela Prince presenciou, e compartilhou em um artigo no Christian Post, ao acompanhar uma paciente nos seus últimos dias. Apesar do declínio físico, ela demonstrava uma paz que impressionava Pamela. “Vou ter uma boa morte. Por favor, prepare minha família. Estou pronta”, disse ela ao segurar a mão da médica, enquanto a emocionava com sua coragem.

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A fé diante da finitude

A medicina pode oferecer alívio da dor e suporte para os sintomas, mas a fé proporciona um significado maior para a despedida. Em momentos de fragilidade, muitos se voltam para Deus, buscando conforto em Sua presença e em Suas promessas.

“Antes de entrar no quarto de um paciente, eu peço ao Espírito Santo que me dê as palavras certas para compartilhar”, relata Pamela. “A simples pergunta: ‘Posso orar por você?’ sempre encontra uma resposta afirmativa. Mesmo aqueles que não são religiosos encontram consolo na fé”.

O segredo glorioso

A paciente, já ciente de sua condição, fazia perguntas objetivas sobre o processo de morrer. Mas, ao contrário do que se poderia esperar, sua segurança estava na certeza do que viria depois, que era a eternidade com Deus.

“Em meus 33 anos de prática médica, tive inúmeras conversas sobre o fim da vida. No entanto, esta foi a primeira vez que um paciente, amigo ou membro da família fez perguntas tão diretas. Eu respondi às suas perguntas da forma mais clara, honesta e gentil possível. Mas algo sobre este momento — talvez sua força silenciosa diante da morte iminente, ou talvez o fato de que ela faria muita falta para sua família, assim como para mim, me comoveu”, relata.

“Ela vivia com a antecipação do Céu. A paz que ela demonstrava era resultado de uma vida guiada pela esperança na eternidade”, reflete.

A morte traz clareza à vida. Ao nos confrontarmos com a nossa própria finitude, somos desafiados a viver cada dia com mais propósito. Como diz Hebreus 11:1: “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”. Para aqueles que creem, a morte não é o fim, mas a transição para uma nova vida com Deus.

A importância da comunidade

Não enfrentamos a morte sozinhos. O suporte da família, da igreja e dos amigos é fundamental tanto para o paciente quanto para os que ficam. A comunidade cristã pode oferecer apoio emocional e espiritual, ajudando a transformar um momento de dor em um tempo de fortalecimento da esperança. O papel da oração também é essencial. Um ambiente de fé pode trazer paz ao coração daqueles que estão partindo e também consolo para quem permanece.

As últimas palavras dessa paciente continuam ecoando: “Estou pronta”. Sua confiança nos faz refletir sobre se estamos vivendo com a certeza de que a eternidade nos espera. Nossa relação com Deus nos dá paz para enfrentar a morte?

A história dessa mulher é um lembrete de que a fé não é apenas um refúgio em tempos difíceis, mas a chave para viver com esperança e terminar nossa jornada com a segurança de que estaremos para sempre nos braços do Pai. Com informações de Christian Post

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