“Não há vida abundante fora dos desígnios de Deus. Ele não é só o autor da vida, ele é o regente dela”
Por Marlon Max
Não é comum nos dias atuais conversarmos com amigos ou familiares e ouvir queixas que vão desde o propósito da vida até à qualidade de vida que se obteve dentro do âmbito familiar. Quando a razão para se viver não se apresenta da maneira que se espera, é natural que, em algum nível, a pessoa viverá angustiada.
Para o pastor e escritor David Merkh, grande parte desses questionamentos parte de uma crise existencial. “Temos que nos perguntar: porque há tanto interesse em descobrir o propósito das nossas vidas. Talvez, isso seja fruto de uma crise existencial, promovida pela pós-modernidade. Uma era onde não há mais absolutos, não existem restrições e nem autoridades, também torna-se a vida da pessoa sem rumo e sem direção”, argumenta Merkh.
Com os afazeres do dia a dia, e com conceitos deturpados — à luz da Bíblia, sobre sucesso, prazer e felicidade, pessoas que se sentem cada vez mais perdidas e isoladas não se dão conta que também eliminaram Deus da equação. É o que aponta o pastor David.
“É impossível ter uma vida com significado final, quando o autor é retirado da história. Com ele não está apenas nosso DNA de origem, mas nosso destino até que a morte nos alcance”, explica.
Então, afinal, para que nascemos e pelo que devemos devotar nossas vidas? Esses questionamentos são respondidos de maneira direta por David Merkh. “Qual é o valor de uma vida que existe apenas para a perpetuação da espécie, onde não há valores transcendentes que dão sentido à existência? Não foi para isso que Cristo chamou o seu povo para viver.
“Vemos crentes sem direção, sem vontade de levantar na segunda-feira, chegam na crise de meia idade e se indagam qual é o sentido de tudo que já realizou na vida. Sem perceber que é em Deus que está nosso propósito e motivação para uma vida plena”, diz.
Viver os dias como se fosse sem importância, é desperdiçar a obra que Deus pretende realizar em nós e através de nós. Mais do que nossa devoção, andar com Cristo demanda intencionalidade. Isso é produzido em uma vida de oração, estudo das Escrituras Sagradas e na experiência com outros irmãos da fé.