O livro “Fogo no Parquinho”, de Yago Martins, defende o namoro é algo cultural e não bíblico. Saiba mais!
Por Carolina Leão
O livro “Fogo no Parquinho” foi escrito pelo Yago Martins, mestre em Teologia, pastor da igreja Batista Maanaim e apresentador do canal “Dois Dedos de Teologia” no Youtube. Publicado pela editora Mundo Cristão, o livro buscar apresentar uma perspectiva sobre o namoro com base em passagens da Bíblia.
A Comunhão selecionou alguns ensinamentos que este livro atençaõ, para reflexão dos evangélicos neste Dia dos Namorados (12). Confira!
Namoro é uma prática cultural que inventamos
“Ou você é solteiro ou você é casado. Ponto. Muitos de nós imaginamos que a Bíblia diz algo como: ‘Olha, pessoal, existe algo chamado namoro, em que não pode tudo, mas pode um pouquinho’. Não existe nada assim, de Gênesis a Apocalipse. O namoro é uma prática cultural que nós inventamos”. (Trecho do livro Fogo no Parquinho – página 24).
De acordo com o que foi escrito pelo autor, o namoro não é uma instrução bíblica, é algo cultural. Sendo assim, os solteiros devem se tratar com pureza e respeito.
O casamento como único padrão de relacionamento íntimo
O livro “Fogo no Parquinho” destaca que o casamento é o modelo de relacionamento cristão entre os sexos. O oposto do casamento é unir-se a alguém sem dever nada diretamente a esse alguém. “Namorar não pode ser seu objetivo final”, defende Yago Martins.
“Na Bíblia, o único outro modelo de relacionamento diferente do casamento era o noivado judaico, um enlace de compromisso amoroso tão sério quanto o matrimônio, mas sem consumação carnal. Ou seja, era uma relação que assumia as responsabilidades e os compromissos do casamento sem receber os benefícios e as vantagnes do casamento. O namoro como conhecemos, em contrapartida, assume os benefícios do casamento sem assumir seus compromissos”. (Página 71).
Quando eu posso começar a namorar?

O autor defende que se deve começar a namorar quando estiver psicologica, profissional sexual e espiritualmente preparado.
Namorar cedo é pecado? O livro defende que apenas contra a sabedoria, mas não no sentido formal. Não há qualquer lei específica contra o namoro precoce. Mas, “namorar cedo levará tão certamente ao pecado que deveria ser considerado como tal. É trilhar uma caminhada rumo ao sexo com passos cada dia mais largos”.
Na página 130, o autor defende: “O amor que chega cedo demais pode ser um amor ruim e pecaminoso, se não for vivido diante do evangelho”.
Outros aspectos
A abordagem acima destaca de maneira generalizada a temática do namoro com base em alguns trechos do livro em foco. No entanto, vale ressaltar que este é um livro denso, que aborda as ideias defendidas com detalhes e vai do Antigo ao Novo Testamento. São 200 páginas de aprofundamentos, com citação de passagens bíblicas e perguntas e respostas.

