Recentemente lançado no Brasil pela Editora Record, o livro da física e filósofa americana Danah Zohar e do psicólogo Ian Marshall defende a ideia de que, além do QI (quociente intelectual) e do QE (quociente emocional), a inteligência humana também pode ser medida por meio de um terceiro fator, o “QS” ou Inteligência Espiritual.
Os autores se baseiam em pesquisas científicas que descobriram que o cérebro tem o “Ponto de Deus”, que seria a área responsável pelos valores mais profundos do ser humano, algo que o capitalismo destruiu completamente. Concluíram também que a inteligência espiritual coletiva é baixa, resultando em sucessivas e agravantes crises pelo mundo.
O livro mostra ainda que unir nos negócios a capacidade e a espiritualidade permite encontrar um propósito mais profundo de comunidade no mundo que vivemos. Falta-nos o sentido dos valores fundamentais que tira a motivação para viver. Pessoas com elevado QS sempre querem fazer mais do que se espera delas, são mais produtivas, motivadas, criativas, menos estressadas e apresentam resultados (lucro) mais rapidamente. Acho que já li em “algum” lugar “alguém” dizer que se buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus, todas as outras coisas nos serão acrescentadas! Nada como ter um bom QS (quero santidade)!Finalmente eles estão chegando perto. Melhor tarde do que nunca.
½ CRENTE
Outro dia, um irmão chegou e disse: “Pastor, o sermão de hoje foi abençoado, mas parece que você pregou com raiva”. Reconheço que algumas vezes fico indignado com a postura de alguns cristãos frente as verdades da Bíblia. Fico assustado com a frieza que boa parte dos nossos membros demonstra com sua fé, como se ser cristão não implica em nenhum compromisso, responsabilidade ou mudança. Por exemplo, no mês do Ramadan, os mulçumanos do mundo inteiro, além de orar até seis vezes, abstêm-se durante o dia (6h00 às 18h00) de comida, bebida e até sexo por 30 dias. Todos, sem exceção, fazem isso com muito orgulho e sem se preocupar com preconceito ou o que outros vão falar. Vendo o comportamento desses povos (onde, independente de profissão, classe social ou qualquer outra coisa, a religião vem em primeiro lugar) e comparando com nossas atitudes frente ao cristianismo, parece que nossa fé é um mero penduricalho ou amuleto para as horas más.No final do sermão do monte, Jesus fala daqueles que têm cara de crente e coração do mundo: “Nem todo que diz, ‘Senhor, Senhor!’ Entrará no reino de Deus”. E dá a dica: o céu é para aqueles que FAZEM a vontade de meu Pai. Cuidado, porque meio crente não entra no céu.
O INFERNÃO!
J.F. Kennedy disse em um de seus discursos que não deveríamos perguntar o que seu país pode fazer por você, mas sim o que você pode fazer pelo seu país. Conscientes ou não, somos produtos do meio em que vivemos, e como a Igreja está inserida no contexto social, parece que em nossos dias a pergunta é: o que essa Igreja vai fazer por mim?Quando a mulher de Finéias disse “Icabode!” (foi-se a glória de Israel), ela também estava profetizando sobre a Igreja de hoje. Estamos praticando a pior heresia de todos os tempos: eliminando a glória do Senhor do meio da Igreja. A Palavra de Deus foi levada para a “casa de Dagon”. Seja por ignorância, desprezo, desconhecimento, preguiça ou mesmo maldade, usamos a Bíblia apenas para “receber” a bênção ou para justificar atitudes, interesses ou uma doutrina pessoal. Onde isso vai parar? Como diria o rap do igrejão: cristão ligadão quer louvor e adoração, quer vitória e celebração, não quer Bíblia nem sermão, quer dinheiro e carrão, mesmo que o fim… seja no fundo do infernão. É isso aí mer irmão! Não sei onde isso vai parar!
