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sexta-feira, 19 abril 2024

O mito da família feliz?

Todos nós temos uma escala de valor, ou seja, todo mundo estabelece suas prioridades na vida. O triste é que esses valores, com o passar do tempo, ou de acordo com a idade, tende a se modificar. Por exemplo, se perguntarmos a um jovem o que tem mais valor, a saúde ou um IPod; alguém tem dúvidas? Se perguntar para uma jovem esposa, o que tem mais valor sua casa própria ou um barco? Por outro lado, ter valores é o que nos move. Estudamos, trabalhamos, ganhamos dinheiro para conquistar aquilo que acreditamos ser mais valioso, mesmo que seja por alguns breves momentos.

O grande problema é que temos muitas dificuldades em verificar se aquilo que de fato valorizamos tem mesmo valor. Muitas vezes, agimos como uma criança que prefere um pirulito a uma nota de R$ 100. O “x” da equação é que o valor das coisas é sempre relativo, ou seja, estamos sempre comparando coisas e pessoas com coisas. Ter um celular do último tipo é mais importante para um jovem do que sua saúde, porque quando somos jovens, e saúde é a última coisa com que nos preocupamos. O que poderia mudar esse quadro?
Só tem uma coisa que pode mudar esse quadro: o “y” desta equação é usando “valores absolutos” para estabelecer nossos valores pessoais. Enquanto permanecerem relativos, estaremos sempre sujeitos a erros graves em nossa escala de valores. Já está provado que viveríamos muito bem com 1/3 do que temos hoje. Em outras palavras temos 3 vezes mais coisas do que realmente precisamos e isso acontece por não avaliarmos do que precisamos, ou por aceitarmos passivamente alguém dizer que minha vida não tem sentido nenhum se não usar o xampu Bye-Bye Hair para lavar meus cabelos. Coitadinha dos milhões de pessoas que não estão usando o xampu Bye-Bye Hair, a vida para elas é um inferno.

Se isso acontece com as coisas de nossa vida, obviamente também acontece com as pessoas que nos rodeiam. É por isso que vivemos em crise. Com o passar do tempo, tratamos nossas esposas, maridos e mesmo os filhos da mesma forma com que tratamos as coisas, e o pior de tudo é quando elas vão perdendo seu valor ou importância para nós. Tudo porque não usamos os absolutos de Deus para ver o que realmente tem valor.

Deus criou a família e lhe deu o valor supremo. Se nem o mundo inteiro vale uma vida, imagina o valor de uma família? É ali que aprendemos a diferenciar o valor das pessoas e das coisas. É ali que aprendemos a não misturar ou relativizar os valores. A família é o ponto de equilíbrio que cada um de nós precisa para viver de forma feliz e completa. Pessoas sem equilíbrio são o resultado de famílias desequilibradas. Valores relativizados vêm de famílias sem os absolutos. Famílias felizes existem e não são um mito, mas uma boa realidade, desde que não abramos mão dos absolutos daquele que criou a família: Deus.

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