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domingo, 16 DE novembro DE 2025

O desafio de criar filhos após a separação

Quando os problemas surgem, as crianças são as primeiras prejudicadas - Foto: Freepik

Como a separação dos pais impacta a vida dos filhos e como a fé pode ser um caminho para a cura e reconciliação?

Por Patrícia Esteves

A separação dos pais é um dos eventos mais desafiadores na vida de uma criança. Dados recentes indicam que o Brasil registra milhares de divórcios todos os anos, muitos envolvendo casais com filhos menores de idade. Esse cenário reflete uma realidade crescente, onde muitos filhos enfrentam a dor da separação familiar. O reverendo Hernandes Dias Lopes destaca que, no divórcio, os filhos são as principais vítimas.

“São dramas que acontecem. Os pais se casam, fazendo juras de amor no altar, e daqui a pouco terminam essa relação, machucados nas barras de um tribunal por um amargo e doloroso divórcio. Lamentavelmente, o divórcio é uma realidade. No divórcio, sofre mais. Não é o casal, regra geral. São os filhos”, declara. Ele lembra que os filhos não têm responsabilidade pela separação, mas carregam a dor do rompimento conjugal.

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A educadora Cris Poli também ressalta a complexidade da educação de filhos de pais separados. “Educação com pais separados é um pouco mais complexa. Por quê? Porque os dois pais, que são importantes, muito importantes, fundamentais na vida dessa criança, não estão convivendo. Então, geralmente, geralmente, essa separação é com atrito, é com diferenças de opiniões, né. Então, geralmente, um além de morar em um lugar e outro morar em outro lugar, tem ideias diferentes com respeito à educação. E, quando há uma separação, parece que essas ideias ficam mais fortes, ficam mais firmes neles. Então, é um contra o outro”, reflete.

A visão cristã sobre a separação e seus efeitos

O reverendo Hernandes Dias Lopes lembra que, mesmo diante da separação dos pais, Deus não abandona os filhos. Ele cita o Salmo 27:10: “Se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá”. Essa passagem reforça a ideia de que, mesmo em meio à dor, há um Pai celestial que cuida e ampara. Além disso, ele destaca que os filhos não devem ser usados como instrumentos de vingança ou manipulação entre os pais.

“Nessa relação que houve separação, por favor, a gente podia pedir a esses irmãos, ou essas pessoas que separaram, não ficar jogando os filhos um contra o outro? Não pegar a mulher, detonar o homem, o homem detonar a mãe na alma do filho? Esse é um dos erros mais gritantes que se comete”, alerta o reverendo.

A necessidade de cuidado e apoio

A fé oferece esperança e caminhos para a cura. Cris Poli enfatiza a importância da amizade, companheirismo, cumplicidade e respeito entre os pais para garantir o bem-estar emocional dos filhos. Esse cenário exige dos pais um esforço conjunto para proporcionar um ambiente saudável e equilibrado para as crianças.

A separação dos pais é um desafio significativo na vida dos filhos, mas com o apoio adequado e a orientação da fé, é possível superar as adversidades. É fundamental que os pais busquem agir com responsabilidade, respeito e amor, visando o bem-estar emocional e psicológico dos filhos. A igreja e a comunidade cristã desempenham um papel crucial nesse processo, oferecendo suporte, aconselhamento e oração para restaurar e fortalecer as famílias.

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