As igrejas que descumprirem a lei podem ser punidas com advertências administrativas
Esta é a mais recente de uma repressão contínua aos grupos religiosos do país. As consequências para quem violar essa medida, para as igrejas que desobedecerem é que podem ser solicitadas pelas autoridades locais a participar de notórias “reuniões de chá”, com autoridades, onde receberão fortes advertências e enfrentarão detenção administrativa, entre outras punições.
Esta medida serve para controlar ainda mais os cristãos no país, que está entre os que mais perseguem os evangélicos. A organização Portas Abertas afirma que a medida serve para controlar ainda mais os cristãos no país, que está entre os que mais perseguem os cristãos. O grupo também analisou que o acesso legal a internet só será concedido aos que os chineses definem como Cinco Religiões Autorizadas. A Igreja Católica Romana e outras três religiões consideradas protestantes estão incluídas na lista.
Ainda assim, tais denominações terão seus conteúdos monitorados pelas autoridades para garantir que tudo estará de acordo com o governo chinês.
“As igrejas precisarão adaptar a maneira como operam, com muitas possivelmente ficando offline por enquanto. À medida que a busca da nação por significado continua a não ser atendida pelos dogmas ateus oficiais da nação, eles continuarão a crescer. O Partido comunista chinês há muito vê a religião como uma ameaça em potencial.
Quando percebeu que não podia acabar com os cristãos no país, tentou contê-lo. Eles temem que os cristãos sejam leais a outra instituição ou tenham outra devoção que não seja ao Partido Comunista Chinês”, afirmou Marco Cruz, secretário-geral da Portas Abertas Brasil”, afirmou o secretário-geral do Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz
Nos últimos anos, o Partido fez algumas ações para dificultar ainda mais a vida dos cristãos. Instalou tecnologia de reconhecimento facial em algumas igrejas aprovadas pelo Estado, fechou e destruiu igrejas não reconhecidas.