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domingo, 8 DE dezembro DE 2024

No limiar das últimas horas

Chegará o momento em que Deus vai dizer: “Basta”. Ele vai intervir e inaugurar um novo céu e uma nova terra

Por Clovis Rosa Nery

Seria pouco inteligente negar que há uma onda de autoritarismo corporativista e
manipulador que paira sobre a sociedade. É plausível pensar que somente resgatando e
preservando valores e princípios, morais e éticos, haverá mudanças significativas.

Mas a moralidade e a ética estão sendo relativizadas, inclusive em áreas vitais das
esferas públicas da decisão que, consequentemente, têm sido agentes ativos para esse
fim, com narrativas nem sempre providas de razoabilidade.

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Alguns sofistas pós-modernos, rechaçando o tradicionalismo e o conservadorismo,
utilizando-se de meios maquiavélicos, colocam toda a engenharia social a serviço de
seus intentos e, quando necessário, forjando consciências, como já dizia C. S. Lewis.

Acresce-se, a propósito, que alguns segmentos midiáticos, burlando a teoria de
Maslow, vêm, há tempo, envidando esforços para estimular o desejo da grande massa, ao ponto de o indivíduo apreciar o desejo, em si, mais do que o objeto desejado.

Assim, transitando numa bela e sofisticada pons asinorum, o cidadão comum perde sua
identidade sem se aperceber, deixando de ser “tu”, como diz Buber, e passando a ser
“isso”. Uma “coisa” facilmente manuseada.

Acrescentando à confusa subjetividade social decorrente, em nome de uma pauta
progressista, ultrapassada na visão de grandes filósofos contemporâneos como
Habermas, gatilhos depreciadores de valores são implementados.

Longe de ser por acaso, tudo isso é muito bem pensado. Afinal, grande parte dos
protagonistas e concessionários desse modismo fala numa suposta Nova Ordem
Mundial com a mesma naturalidade que se dá um bom dia.

O mais assustador é que esses “inovadores” brotam numerosos, advogando destruição de
valores tradicionais e, visando consolidar as idiossincrasias deles, lançam fragmentos de
premissas como verdades absolutas.

Com seus egos enormes e avaros, sem se importarem com os riscos, eles armam
bombas letais, a principio invisíveis, adornadas com lindas embalagens, capazes de
afastar quaisquer suspeitas.

Na prática, tais protagonistas, com seus paralogismos, invertem valores, subvertem
ordem e profanam o sagrado. Paradoxalmente, prometem combater as inevitáveis
consequências. Eis uma farsa com roupagem de profilaxia via sintoma.

O fim vem! Há grandes riscos na terra. Contudo, em algumas regiões ele é bem maior
do que parece ser, porque, se o próprio desejo de uma pessoa não é dela, mas forjado por
outra, ela já não é ela mesma, pois foi inconscientemente modelada via introjeção.

Desse modo, cognitivamente vazia e emocionalmente vulnerável, com parte da sua
humanidade perdida, assemelhar-se-á a um animal irracional. Sua existência, desprovida
de conceitos, migrará do concreto para o abstrato, e do real para o ilusório.

Por ora, a serviço da desconstrução, a engenharia social tem sido usada para fins
manipuladores e ardilosos. A destruição começa no qualitativo. Seus partidários
gestores sabem que, minando a essência do ser, estarão a um passo de escravizá-los.

O cristão fiel, porém, tem consciência de que o Senhor Deus está no controle de tudo, de que o juízo final está próximo, de que são “bem-aventurados aqueles que lavam as suas
vestes no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 22: 14).

Chegará o momento em que Deus vai dizer: “Basta”. Ele vai intervir e inaugurar um
novo Céu e uma nova terra. Todavia ficarão de fora “[…] os adúlteros, os homicidas, os
idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira (Apocalipse 21: 1 e 22: 15).

Pense nisso, e que Deus tenha misericórdia de nós.

Clovis Rosa Nery é Psicólogo, pesquisador e escritor.

 

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