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sexta-feira, 19 abril 2024

Nigéria: líder e membros de igreja são sequestrados

Foto: Reprodução

Já no Estado de Rivers, no sul do país, houve tumulto em outra comunidade de fé que culminou com a morte de 31 pessoas

Por Patricia Scott 

Durante um tumulto em uma igreja no Estado de Rivers, no sul da Nigéria, pelo menos 31 pessoas morreram. A informação é da porta-voz da polícia nigeriana, Grace Iringe-Koko. Segundo ela, centenas de pessoas que compareceram à igreja para receber comida, na manhã de sábado, invadiram um portão, causando a confusão.

“As pessoas chegaram cedo. Algumas ficaram impacientes e começaram a avançar, o que levou ao tumulto. A polícia monitorou a situação, enquanto a investigação está em andamento”, detalhou Iringe-Koko.

Invasão à igreja
Um homem armado invadiu uma igreja cristã em Gidan Maikambo, no estado de Katsina, no dia 25 de maio, segundo Portas Abertas. A igreja, de acordo com a instituição, era liderada por um proeminente líder cristão de Sokoto, Matthew Hassan-Kukah. Ele recebeu ameaças antes do ataque em que outros líderes e membros da igreja foram sequestrados. A Nigéria aparece em 7º lugar na Lista Mundial da Perseguição (LMP) de 2022, elaborada pela Missão Portas Abertas, que elenca os 50 países, onde é mais difícil ser seguidor de Cristo.

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“À meia noite de hoje, 25 de maio, atiradores invadiram o recinto. Eles raptaram o pastor Matthew e seus assistentes, o reverendo Stephen Ojapa e Oliver Okpara. Não sabemos o paradeiro deles. Por favor, ore para que eles fiquem seguros e sejam libertos em breve”, divulgou o diretor de comunicação da igreja, reverendo Christopher Omotosho.

Portas Abertas informou que não está claro se o sequestro está relacionado aos recentes atos de vandalismo às igrejas de Sokoto. Eles foram iniciados após a prisão de dois suspeitos de matar Deborah Samuel Yakubu, em 12 de maio.

O pastor Wilfred Chikpa Anagbe, do Estado de Benue, emitiu uma declaração no dia 20 de maio. Ele questiona por que o governo nigeriano permanece em silêncio diante dos ataques recorrentes no Oeste Africano.

Anagbe ressaltou que o terrorismo dos extremistas fulanis, no estado de Benue, torna quase impossível realizar visitas pastorais na região. O pastor, inclusive, lamentou o silêncio da comunidade internacional ante o sofrimento dos cristãos na Nigéria. “Infelizmente, as pessoas continuam prestando atenção aos planos do islamismo para o mundo afora. Poucas vezes atentam ao clamor e pedido de ajuda na Nigéria. Às vezes, parece que fomos abandonados à mercê dos jihadistas”.

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