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terça-feira, 23 abril 2024

Netanyahu: “nossas conquistas serão reveladas com o tempo”

Netanyahu
Foto: Sebastian Scheiner

Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 21, primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu afirmou que mudará os contornos do conflito nos próximos anos

Por Priscilla Cerqueira 

Depois de 11 dias de combates nos quais mais de 250 pessoas morreram, a maioria delas em Gaza, encerrou os conflitos em Israel. O cessar-fogo, pelo menos por enquanto, foi mediado pelo Egito. Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 21, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu declarou que mudará os contornos do conflito nos próximos anos.

Ao se referir a batalha denominada por Operação Guardião das Muralhas, Netanyahu  afirmou que “o público não sabe tudo, o Hamas não sabe tudo. Mas todas as nossas conquistas serão reveladas com o tempo”, disse Netanyahu. “Neste momento, posso dizer que fizemos coisas ousadas e inovadoras”.

Netanyahu disse que Israel “mudou a equação não apenas durante os dias da operação, mas também para a continuação.

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“Se o Hamas pensa que absorveremos uma garoa de foguetes, estão errados. O que aconteceu no passado não é o que será. Eles sempre saem de seus túneis e de seus buracos e se gabam, mas sabem o que trouxeram sobre si. Sabem quais são nossas habilidades e que os atrasamos anos”, disse.

Conflito: uma operação diferenciada

O chefe do Shin Bet (Agência de Segurança de Israel), Nadav Argaman, disse que “esta operação não era como as outras” e que “poderia ser uma operação que mudaria a realidade; as regras do jogo mudaram. O Hamas antes desta operação não é como o Hamas no dia seguinte”, afirmou.

O ministro da Defesa, Benny Gantz, disse que Israel surpreendeu o Hamas e que lamenta ter optado por escalar. “O custo de quebrar o silêncio será muito, muito alto”, alertou Gantz, apontando que um grande número de soldados está espalhado em pontos potenciais de atrito.

Gantz disse que conversou com líderes árabes de países com laços com Israel, e alguns sem relações diplomáticas oficiais com Israel. “Temos uma oportunidade de trazer a mudança. Não podemos perder, piscar e fechar a porta que se abriu”, afirmou Gantz. “Este é o momento de fortalecer as forças moderadas ao nosso redor.”

Solidariedade à Israel

Netanyahu também afirmou ter ficado tocado pelos governos e parlamentos europeus que ergueram bandeiras israelenses sobre seus prédios em solidariedade e pelos ministros das Relações Exteriores da Alemanha, República Tcheca e Eslováquia que os visitaram esta semana.

Netanyahu agradeceu aos EUA por seu apoio a Israel. “Meu bom amigo Biden e eu conversamos seis vezes nos últimos dias. Todas as conversas foram amigáveis e calorosas”, disse Netanyahu. “Ele repetiu que os EUA apoiam o direito de Israel de se defender. Agradeço a ele por sua cooperação na fabricação de mísseis Iron Dome”.

Quanto à violência interna entre judeus e árabes em Israel, Netanyahu disse ter instruído a parar os manifestantes “com mão pesada”. O primeiro-ministro também pediu à liderança árabe que “condene totalmente” a violência e disse que os poucos que o fizeram “são corajosos e devem ser elogiados”.

“Não é a totalidade ou mesmo a maioria do público árabe, mas é uma minoria significativa que deve ser rejeitada”, acrescentou. “Somos um país de leis e uma nação.”

Com informações de BBC

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