Um exegeta honesto, mesmo sendo homossexual, nunca poderá contradizer os textos em que Deus deixa claro que o ser humano não foi criado para ter um relacionamento homossexual
Por José Ernesto Conte
Fui surpreendido com o artigo da Revista Comunhão que informava que o (Pr) Felipe Heiderich assumiu sua bissexualidade. Uma das razões para que ele publicasse seu relacionamento homossexual é que gostaria de ser o Felipe.
Qual a razão da minha surpresa? É que por mais que a sociedade moderna apoie e reaja naturalmente a uma questão como essa, nós evangélicos, aqueles que acreditam ser a Bíblia a Palavra infalível de Deus, não podemos aceitar como natural.
Em meu livro “A BÍBLIA E A NOVA HOMOSSEXUALIDADE” apresento sete razões pelas quais, nós cristãos, não podemos aceitar a homossexualidade ou suas variantes, como verdade bíblica. E não precisamos nem ser grandes teólogos ou conhecedores da Bíblia, mas depois de exaustiva pesquisa (não queria apresentar argumentos superficiais) percebi que boa parte daqueles que aceitam, apoiam e até utilizam de textos bíblicos para justificar que o amor é o mais importante, distorcem, adulteram, desfiguram a Palavra de Deus para que seus conceitos sejam mais certos do que a verdade de Deus.
Não temos dúvidas de que a maior luta, hoje, da comunidade LGBT tem sido descaracterizar os textos bíblicos que durante milênios têm sido interpretados harmonicamente condenando a homossexualidade. Um exegeta honesto, mesmo sendo homossexual, nunca poderá contradizer os textos em que Deus deixa claro que o ser humano não foi criado para ter um relacionamento homossexual. Deus deixou claro logo de início que foram criados homem e mulher e deu a ordem, sede fecundos.
Qualquer coisa fora disso, ou não é bíblico ou é um sentimento meramente humano, muito natural para quem teve sua natureza afetada e deturpada pelo pecado. Por mais amoroso que seja o sentimento que podemos ter para com os homossexuais (e devemos ter e respeitá-los) não muda o que Deus estabeleceu, caso contrário, deveríamos fazer com que outras coisas também deixassem de ser pecado, como por exemplo, o adultério, a mentira, o roubo (se bem que este, o STF está mudando o conceito), o assassinato, etc.
Deus ainda não delegou autoridade para ninguém alterar qualquer texto das escrituras. Quem quiser fazer, que o faça, mas assuma as consequências de Apocalipse 22: 19.