A lei pretende valorizar o segmento musical que expressa a crença, predominantemente cristã, proporcionando mais espaço no ambiente público
Por Patricia Scott
A música gospel tornou-se patrimônio imaterial do Recife. Isto é o que determina a Lei nº 18.889, que entrou em vigor no último sábado (08), após ser sancionada pelo prefeito João Campos (PSB) e publicada no Diário Oficial do Município.
A norma pretende valorizar o segmento musical que expressa a crença, individual ou comunitária, predominantemente cristã. O projeto, que originou, a lei é de autoria do vereador pastor Júnior Tércio (Podemos).
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O parlamentar, nas redes sociais, ressaltou que o objetivo principal da música gospel é a evangelização. Isso possibilita que as pessoas se “confraternizem e conheçam a Palavra de Deus”.
Júnior Tércio enfatizou também na postagem que a assinatura da nova lei “é o reconhecimento da importância da música gospel para o Recife. É também, acima de tudo, uma vitória do povo de Deus”. Ele frisou ainda que a música gospel ou cristã “evangeliza e fortalece os laços familiares, por meio da Palavra de Deus”.
O vereador justificou o projeto lei ao afirmar que “a música gospel se tornou um patrimônio nacional, e por que não dizer mundial, de sorte a merecer a declaração de ‘Patrimônio Cultural Imaterial do Município do Recife’. Esta iniciativa valoriza a cultura gospel e a eleva ao nível das demais manifestações culturais”.
Júnior Tércio destacou que a lei foi inspirada na luta de cantores que atuam na cidade, sendo referência nacional no estilo. “São artistas que precisam ser mais valorizados pelo poder público. Eles nos inspiram a lutar por esse reconhecimento da música gospel, que leva a Palavra de Deus”. Júnior Tércio disse também que “espera a contemplação [da música gospel] em projetos culturais que estimulem a produção desse conteúdo”.