O projeto, que é da Igreja Universal, está em fase inicial de consultas com as lideranças da comunidade judaica. Os detalhes da construção do Museu do Holocausto ainda não foram divulgados
A Igreja Universal, através de sua assessoria, confirmou a construção do Museu do Holocausto no Templo de Salomão. Obra arquitetônica construída em São Paulo, que faz alusão ao Templo original, descrito pela Bíblia Sagrada ao narrar a história do povo hebreu por volta de 1000 anos antes de Jesus Cristo.
“A Igreja Universal confirma que planeja criar um Museu do Holocausto. No momento, o projeto está em fase inicial de consultas junto a lideranças da comunidade judaica”, informou um comunicado da Universal, segundo informações do jornalista Morris Kachani no jornal Estadão.
Para o professor Michel Gherman, um Museu do Holocausto, afinal, é e deve ser bem-vindo em qualquer lugar, desde que sua curadoria seja séria. A esperança por assim dizer, seria de tirar o novo museu do foco divino e colocá-lo no campo da história.
Gherman é mestre em Antropologia e Sociologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, e doutor em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor e pesquisador, coordena o Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos e Árabes na mesma universidade. É também colaborador do Ibi – Instituto Brasil Israel.
Ele está organizando um livro sobre usos judaicos do neopentecostalismo. Um dos pontos é o que ele chama de privatização da memória do holocausto. A mobilização em torno do tema envolve um encontro na Unicamp e uma conferência internacional na Universidade de Haifa, no futuro próximo.
*Com informações de Estadão
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