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quinta-feira, 28 março 2024

Museu conta a história da Assembleia de Deus no Brasil

Museu da Assembleia de Deus no Pará tem entre as peças instrumentos e baús usados pelos fundadores. Foto: Assembleia de Deus de Hortolândia

O espaço reúne acervo que marca mais de um século de história da denominação pentecostal no Brasil

Por Patricia Scott

Como parte das comemorações pelos 110 anos da Assembleia de Deus no Brasil, o novo museu da igreja, inaugurado no último sábado, em Belém do Pará (PA), vai contar a história da igreja fundada pelos missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren. O local já está aberto para visitação.

Desde 2011 a 2020, o Museu da AD estava localizado no bairro da Campina. Agora, foi transferido para o bairro Nazaré em um prédio histórico, que foi totalmente revitalizado. O acervo reúne peças que marcam mais de um século de história da denominação no país.

De acordo com o pastor Philipe Câmara, um dos líderes da AD no Pará, além de preservar a história da denominação pentecostal, o museu propõe a reflexão sobre a importância de valorizar e se inspirar no passado para construir o futuro.

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“Um dos segredos de uma igreja grande é preservar sua história e identidade, sem deixar de apontar para frente. Um povo sem história é um povo sem identidade”, ressaltou o pastor, em entrevista ao jornal O Liberal. Ele pontuou ainda que a geração mais nova deve conhecer de onde “viemos e nossas origens, até no sentido de se orgulhar do que Deus fez”.

Acervo histórico

No acervo do museu há peças históricas da época dos pioneiros, como os baús dos missionários Samuel Nyström e Nels Nelson, além de jarras litúrgicas raras que foram utilizadas em cerimoniais, exemplares das primeiras revistas de Escola Bíblica Dominical e o contrabaixo acústico da primeira orquestra da AD em terras brasileiras.

Está também no museu a primeira edição da partitura da Harpa Cristã, o hinário oficial das Assembleias de Deus no Brasil, lançado em 1922, inicialmente organizado pelo missionário Samuel Nyström e, posteriormente, traduzido e editado pelo pastor Paulo Leivas Macalão.

A bússola, do barco Boas-Novas, doada por um fazendeiro, em 1914, no Marajó, está no acervo. Lá, foi implantado o primeiro trabalho evangelístico itinerante de Daniel Berg, após chegar a Belém. O barco foi o primeiro veículo utilizado pela AD no Brasil para a obra evangelística.

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