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segunda-feira, 18 março 2024

Mulheres vestem preto contra violência doméstica

Quinta-feira de Preto
Mobilização da Quinta-feira de Preto, no Nordeste, antes da pandemia (Foto: Divulgação)

A ideia é promover o movimento internacional, nas redes sociais, para que milhares de pessoas abracem a causa

Por Patricia Scott 

A campanha internacional “Quinta-feira de Preto”, do Conselho Mundial de Igrejas (CMI),
visa o enfrentamento à violência contra a mulher. No Brasil, a iniciativa é coordenada pela Confederação Metodista de Mulheres (CMM), que promove mobilizações nas redes sociais com a hashtag #QuintaFeiraDePreto. Em outros momentos, anteriores à pandemia, foram organizadas também passeatas por Federações e Sociedades de Mulheres Metodistas em todo o País.

O movimento, apesar de silencioso, está ganhando força e visibilidade nas redes sociais. Para apoiar a ação, basta postar a própria foto usando roupas pretas com as hashtags da campanha: #ThursdaysinBlack e #QuintaFeiraDePreto. “Use preto às quintas-feiras. Mostre seu respeito pelas mulheres que são resilientes diante da injustiça e da violência e incentive os outros a se juntarem a você”, incentiva o texto da campanha, que prossegue: “Muitas vezes a cor preta tem sido usada com conotações raciais negativas. Nesta campanha, ela é usada como uma cor de resistência e resiliência”.

Uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia de Covid-19, de acordo com pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgada nesta segunda-feira (7). Isso significa que cerca de 17 milhões de mulheres (24,4%) sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano.

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A violência contra a mulher é um problema de saúde pública, uma realidade trágica mundial. Essa brutalidade é frequentemente escondida. As vítimas são, muitas vezes, silenciadas, porque temem o estigma e mais violência. A responsabilidade de combater essa “chaga” social é de todos, para elas estejam protegidas em casa, na escola, no trabalho, nas ruas e em todos os lugares onde estejam inseridas. Para denunciar, ligue 180, gratuitamente, para a Central de Atendimento à Mulher.

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