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quinta-feira, 28 março 2024

Muitos cristãos não sabem como falar de Jesus para os outros, revela pesquisa

Foto ilustrativa de pessoa tímida para falar

Embora o “Ide” seja uma missão a ser cumprida por todos os discípulos, muitos cristãos contemporâneos não sabem como falar de Jesus para outras pessoas. A constatação veio de uma pesquisa realizada em abril.

O instituto Lifeway Research realizou um estudo que descobriu que mais de seis a cada dez cristãos não conhecem métodos evangelísticos para compartilhar sua fé com outras pessoas, sejam amigos, colegas de trabalho ou até mesmo familiares.

O relatório da pesquisa foi revelado na semana passada pela Lifeway Research, que o intitulou “Estudo da explosão do evangelismo da abertura dos cristãos americanos para falar sobre fé”.

O documento traz uma análise das respostas da pesquisa realizada com 1.011 cristãos nos Estados Unidos, entre 12 e 23 de abril, de acordo com informações do portal The Christian Post.

O método da pesquisa estabeleceu “cotas e pesos leves foram usados para equilibrar gênero, idade, região, etnia, educação e religião para refletir a população geral com mais precisão”, em relação à sociedade nos Estados Unidos. Isso resultou em uma margem de erro de 3,1% para mais ou para menos.

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Há vontade!

Embora a pesquisa tenha um relatório preocupante sobre o conhecimento dos cristãos em relação a formas de falar de Jesus, outro dado encorajador foi descoberto pelos pesquisadores: 54% dos entrevistados disseram que estão “dispostos” ou “ansiosos” para “falar aos outros sobre Jesus Cristo”.

Entretanto, uma melhor compreensão a respeito dessa missão precisa ser adquirida pelos fiéis, já que 52% dos entrevistados que se identificam como cristãos creem que encorajar alguém a mudar suas crenças religiosas é “ofensivo e desrespeitoso”.

E desse ponto surge o aspecto mais alarmante da pesquisa: dois terços dos cristãos, ou 66%, não conhecem nenhum “método para falar aos outros sobre Jesus”.

Na visão dos fiéis, a igreja como um todo é quem deveria municiá-los com conhecimento e informações para cumprir esse mandado: 68% dos entrevistados acreditam que “é responsabilidade do pastor equipar a congregação para compartilhar o Evangelho” e 69% concordam que é “responsabilidade dos cristãos encorajar os não-cristãos a confiar em Cristo como seu Salvador”.

Mesmo com essas percepções, há uma grande omissão por parte dos fiéis: 70% dos cristãos não falaram sobre a mensagem do Evangelho com um estranho nos últimos seis meses.

Enquanto 93% dizem que estão “pelo menos um pouco abertos a conversar sobre fé com um amigo”, apenas 52% “compartilharam uma história nos últimos seis meses sobre o que Deus fez em sua vida com um amigo ou membro da família que foi não cristão”.

Além disso, 57% dizem que não “convidaram um amigo ou membro da família sem igreja para participar de um culto ou algum outro programa na igreja nos últimos seis meses”. No mesmo universo pesquisado, 62% dizem que não “compartilharam com um amigo ou membro da família como se tornar um cristão nos últimos seis meses”.

Há medo!

O diretor executivo da Lifeway Research, Scott McConnell, afirmou que alguns cristãos optam por não abordar pessoas para falar de Jesus porque acreditam que isso pode soar incômodo e eles querem ser vistos como pessoas amorosas:

“Para alguns cristãos, seu amor pelos outros os obriga a sugerir esse pensamento ofensivo. Para outros, isso os desencoraja a falar sobre o que acreditam”, disse McConnell em um comunicado, acrescentando que é uma “ideia ousada encorajar alguém a considerar converter o centro de sua vida em Jesus Cristo”.

Os cristãos que não evangelizam, no entanto, oram para que outros se convertam: 64% dos entrevistados disseram ter clamado a Deus “pela salvação de um amigo ou membro da família” recentemente.

“Orar para que alguém siga a Cristo é mais fácil do que conversar com alguém sobre isso. Não está claro se o gato proverbial comeu a língua de alguns cristãos ou se eles não estão se conectando com não-cristãos em ambientes onde essas conversas podem ocorrer”, finalizou o pesquisador.

Lilia Barros, com informações do Gospel Mais

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