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quarta-feira, 27 março 2024

Morte de Emiliano Sala em queda do avião foi por intoxicação, revela inquérito

“Todos ainda sem acreditar”, diz promotor do Tribunal de Dorset Coroner, Daniel Machover 

Com informações de Agência Estado

A morte de Emiliano Sala foi por intoxicação e “instantânea” quando o avião caiu no mar, por causa de “ferimentos na cabeça e no tronco”, revelou o inquérito divulgado nesta quinta-feira, 17 de março. 

Um defeito no sistema de exaustão teria sido detectado antes da queda da aeronave que transportava o jogador, em janeiro de 2019, da França para o País de Gales, segundo investigações. O atacante do Nantes fecharia transferência para o Cardiff City, por perto de 20 milhões de euros.

O promotor do o Tribunal de Dorset Coroner, Daniel Machover, lamentou a morte trágica por causa de acidente que “poderia ter sido evitado” e revelou a reação da família de Sala com a revelação das causas do acidente. “Todos ainda sem acreditar.”

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“Nós simplesmente não podíamos acreditar, não podíamos aceitar. Foi tão chocante para nós como uma família. Mesmo agora, não podemos acreditar e nunca vamos realmente acreditar”, disse Dario, e irmão mais novo. Para mim, meu irmão sempre foi o melhor, o maior, mesmo antes de se tornar um jogador de futebol profissional e vir para cá. Ele era meu irmão”.

“A família destaca as conclusões do júri em como é provável que, tanto o piloto, como o Emiliano, sofreram de intoxicação por monóxido de carbono, revelando que o jogador estava profundamente inconsciente na altura do acidente”, trouxe a nota dos familiares de Sala. “A família também agradece a decisão do médico legista em comunicar às autoridades relevantes as suas preocupações para com as questões de segurança decorrentes deste inquérito, de forma a prevenir mortes semelhantes no futuro. Nenhuma família deveria passar por um luto semelhante provocado por um acidente igualmente evitável.”

“Não havia evidências de fogo, por isso, acreditamos que o monóxido de carbono veio do motor para a cabine. A nossa análise, tomando tudo em consideração, levou-nos a concluir que a forma mais provável de a fumaça ter entrado pela fuselagem é através do sistema de ar da cabine”, havia afirmado Brian McDermid, inspetor da Air Accidents Investigation Branch, que investigou s causas do acidente.

Esta avaria no avião teria sido responsável por provocar os níveis fatais de monóxido de carbono na cabine do avião, onde estavam Sala e o piloto David Ibbotson, que jamais teve o corpo encontrado no Canal da Mancha. Havia uma saturação de monóxido de carbono no sangue do jogador na ordem dos 58%, o que terá provocado uma “intoxicação grave.”

“Na análise das probabilidades, chegamos a conclusão de que foi o silenciador do sistema de exaustão. Este sistema deteriora-se, por isso é importante que seja realizada uma manutenção regular para garantir a sua integridade e que a aeronave permaneça segura”, acrescentou Brian McDermid, de acordo com o The Mirror.

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